(25/07/22) StoneX: Açúcar & Etanol

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25/07/2022

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Fechamento SBV22 (22/jul): 17,89 c/lb (-46 pts)
Viés do dia: Misto/Baixista
Suporte: 17,71 - 17,50
Resistência: 18,06 - 18,26
Neste momento SBV22: 17,82 c/lb (-7 pts)


Os futuros do NY#11 engataram sua quarta sessão consecutiva de queda na última sexta-feira, atingindo o menor nível desde o último dia 05/07. O ambiente macro ainda fortemente negativo para ativos de risco - que inclusive levou o dólar de volta para perto dos R$ 5,50 - somado à expectativa de aumento de juros nos EUA essa semana, cobrou seu preço de boa parte das commodities alimentícias, e o açúcar bruto não ficou de fora.
 

O relatório do CFTC divulgado na última sexta mostrou que os fundos especulativos elevaram sua posição liquidamente comprada em 30.246 contratos, para atingir marca total de 40.089 até a última terça - neste período, o SBV22 atingiu 19,59 c/lb. Após o período do relatório, o açúcar devolveu 172 pontos, num selloff dos specs que, em nossa estimativa, já pode ter atingindo o volume de 30 mil lotes até a última sexta.
 

Hoje, o complexo de grãos e de energia opera em alta, refletindo principalmente notícias de que a Rússia atacou Odessa no final de semana, maior porto ucraniano e peça chave no recentemente acordo de escoamento de produtos assinado recentemente; o NY abre em leve queda, mas pode sofrer volatilidade ao longo da sessão, na esteira do movimento das commodities em geral.
 

No mercado interno de combustíveis, a paridade continua subindo nos postos. De acordo com os dados da ANP, os preços da gasolina em SP na última semana caíram de R$ 5,89 para 5,78/litro (-11 centavos), enquanto o etanol veio de R$ 4,12 para 4,05/litro (-7 centavos), levando a paridade de 69,9% para 70,1%.
 

Câmbio
Fechamento (22/jul): 5,4976 (-0,02%)
Viés do dia: Misto/altista
Suporte: 5,38
Resistência: 5,56
Dollar Index: 106,300 (-0,40%)

 

Durante o pregão da última sexta-feira, dia 22, o dólar renovou as máximas das últimas 6 semanas, tocando brevemente o patamar dos 5,50. O resultado do dia levou a moeda norte-americana a acumular alta de 0,72% na semana e 5,04% no mês, retomando as negociações aos mesmo patamares vistos ao final de janeiro. 
 

Em relação ao cenário doméstico, a semana contará com dados como IPCA-15, IGP-M, IPP e Taxa de Desemprego até a sexta-feira, reforçando a atenção dos investidores para com saúde econômica do país. Ainda que o recesso do congresso até o início de agosto deva representar um peso a menos na balança, a volatilidade do câmbio ainda pode permanever em resposta à divulgação dos indicadores econômicos e ao exterior menos propenso ao risco, reduzindo momentaneamente a alocação de recursos estrangeiros no Brasil e reduzindo suporte da moeda nacional. 
 

Hoje, bolsas asiáticas encerraram a sessão em queda, ao passo em que futuros americanos e mercados europeus operam próximos da estabilidade durante a manhã. A movimentação dos mercados reflete certo receio dos agentes para com a decisão monetária do Fed agendada para quarta-feira,  com projeção para uma elevação na casa dos 0,75 pp por 76,3% dos analistas. Tal divulgação também deverá ser acompanhada de importantes indicadores de inflação para o país, reiterando a cautela em relação ao panorama econômico dos EUA e devendo impactar no mercado de divisas a depender do humor dos investidores durante a semana.
 

 

Fonte: StoneX

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