Fechamento SBV23 (24/07): 24,92 (-9 pts)
Viés do dia: misto a baixista
Suporte: 24,50
Resistência: 25,13/25,35
Cotação neste momento (SBV3): 24,80 (-12 pts)
A semana inicia com o contrato de Out/23 mantendo o suporte e testando nova resistência acima dos 25,13 c/lb, porém, sem forças para rompê-la, acabou recuando e encerrando a sessão em território negativo.
Do lado dos fundamentos, continuamos praticamente estáveis. Expectativa climática dos próximos meses desenham um clima ainda seco para o CS-Br que auxiliará no avanço acelerado da safra. Já na Índia, os holofotes ainda se voltam para o acompanhamento das chuvas nas próximas semanas, cruciais para melhoria dos reservatórios e desenvolvimento do canavial neste momento.
Na Europa, estamos vivendo a mesma situação que passamos no ano passado, com longos períodos de seca e altas ondas de calor. Este cenário vem prejudicando o avanço da cultura da beterraba sacarina no continente. Ontem, o relatório da MARS indicou uma redução em sua projeção de produtividade para EU, saindo de 75,9 para 73,3 t/ha, reflexo desse clima que não favorece a cultura. É válido destacar que mesmo em redução, a produtividade ainda está acima da média de 5 anos (72,0 t/ha).
No que tange o etanol, a paridade na bomba da semana passada reduziu significativamente no estado de SP, com um hidratado a 3,59 e uma gasolina a 5,39, a paridade chegou a 66,6%. Agora nos resta acompanhar a demanda na ponta, que poderá limitar a queda de preços do etanol PVU.
Nesta manhã, o açúcar NY amplia as quedas vistas no final do pregão de ontem, possivelmente em antecipação aos números de safra do Brasil que serão divulgados pela UNICA hoje às 11h, trazendo os números referente à 1H de julho.
Fonte: StoneX