Fechamento SBV21 (24/ago): 19,58 c/lb (unch)
Viés do dia: Misto
Suporte: 19,20
Resistência: 20,00
Neste momento SBV21: 19,55 (-3 pts)
Na terça-feira, o contrato contínuo do NY#11 novamente encerrou estável, após relatório da UNICA trazer dados em linha com o esperado.
Em decorrência dos impactos das duas primeiras geadas de julho, a entidade estima moagem de 530 MMT (quebra de 12,39% em relação a 2021/22), mas o dado não trouxe maiores surpresas visto que o mercado já havia precificado quebra desta magnitude e, inclusive, algumas casas já haviam sinalizado números na faixa de 500 – 520 MMT. Agora, resta observar quais serão os impactos da terceira geada e, também, dos constantes focos de incêndio, que podem comprometer o número. Hoje, as cotações recuam levemente, fortalecendo a percepção de que os números já estavam precificados.
No mercado doméstico, o indicador CEPEA/Esalq renovou novamente sua máxima histórica e encerrou em R$ 135,21/saca na terça-feira (+15,09% no mês), enquanto o indicador StoneX aponta negociações no spot ao redor dos R$ 128/sc (150 de cor), patamares elevados que refletem a restrição de oferta. Todavia, ressaltamos que o equivalente de exportação tem recuado após a correção do NY, e hoje encontra-se em R$ 120,05/sc.
No mercado de combustíveis, enquanto o hidratado permaneceu cotado à 3,78/L em um mercado com baixa liquidez, o anidro apresenta mais volume de negócios e segue valorizado em R$ 3,95/L, com pedidas e realizações pontuais em R$ 4,00/L, e seu equivalente em preços de NY já ultrapassa o açúcar, hoje em 20,49 c/lb, o que tende a manter seu mix relativamente alto na produção.
Câmbio
Fechamento (24/ago): R$ 5,2476 (-2,47%)
Viés do dia: Misto
Suporte: R$ 5,20
Resistência: R$ 5,35
Dollar Index: 93,032 (+0,13%)
O dólar fechou com queda acentuada ante o real na terça-feira, encerrando próximo da mínima intradiária, impulsionado tanto pelo apetite ao risco no exterior, como pelo alívio no cenário doméstico, que favoreceu a performance da moeda brasileira como melhor desempenho do dia.
No Brasil, falas do presidente da Câmara, Arthur Lira, determinaram o tom baixista da pregão, amenizando receios para o quadro fiscal. O deputado descartou a possibilidade de aprovação de medidas que contrariem o princípio de responsabilidade fiscal e sinalizou que uma solução para o alto valor dos precatórios será buscada sem rompimento do teto de gastos. Ainda, Lira afirmou que a reforma do IR não será pautada agora pela Câmara, dada a falta de consenso, mas que o relatório da reforma administrativa deve ser apresentado nesta semana.
Hoje, bolsas asiáticas fecharam com resultados variados, enquanto europeias e índices futuros americanos trabalham em território positivo. A agenda econômica está praticamente vazia, enquanto no radar segue a espera pelo Simpósio de Jackson Hole, evento do Fed que se iniciará amanhã.
Fonte: StoneX