(25/10) StoneX: Açúcar & Etanol

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(25/10) StoneX: Açúcar & Etanol

25/10/2021

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Fechamento SBH22 (22/out): 19,08 c/lb (+14 pts)
Viés do dia: Misto/Baixista
Suporte: 18,80
Resistência: 19,30
Neste momento SBH22: 19,09 (+1 pt)

 

Os futuros do demerara encerraram a sexta-feira em alta em NY, com o contínuo se recuperando parcialmente das perdas vistas ao longo da semana e encerrando acima da média de 100 DMA. De um lado, o bom volume de chuvas no Centro e a desvalorização do real levaram a liquidação das posições compradas dos specs (cujo saldo comprado reduziu mais de 50 mil lotes), enquanto a valorização do Brent sustenta a competitividade do etanol e, portanto, fornece suporte ao açúcar. 

 

No geral, o selloff parece ter perdido força e as cotações devem seguir movimentação lateral no curto prazo, o que é verificado nesta manhã. Assim como um movimento de alta mais acentuado parece menos provável, baixas mais fortes também se mostram limitadas, uma vez que a paridade do hidratado no Centro-Sul encontra-se em 19,26 c/lb e um pouco da incerteza climática migrou para o excesso de chuvas na Ásia. 

 

Essas chuvas mais volumosas são observadas em diversos players do hemisfério norte, o que deve ser um fator de alerta para o início do ciclo global de 2021/22 (out-set). Na Índia, já são observados atrasos de uma semana na colheita em algumas localidades. Na Tailândia, maiores precipitações levaram a inundações em algumas regiões produtoras, e previsões apontam para a continuidade desse cenário nos próximos dias. Assim, a permanência deste quadro pode prejudicar as operações e favorecer eventual rompimento de resistências para o açúcar no curto-prazo.

 

Câmbio

Fechamento (22/out): R$ 5,6497 (-0,20%)
Viés do dia: Misto
Suporte: R$ 5,59
Resistência: R$ 5,77

Dollar Index: 93,737 (+0,12%)

 

Na última sexta-feira o dólar fechou o dia em leve queda após alcançar a máxima intradiária de R$ 5,7539, em meio a crise fiscal com os riscos diante do teto de gastos e a consequente crise política, com rumores sobre a demissão de Paulo Guedes, que foram revertidas durante a sessão, acalmando o câmbio. Ainda assim, o dólar acumulou na semana uma alta de 3,16% ante o real. 

 

O Ministro da Economia, Paulo Guedes, planeja a continuidade do programa de assistência social Auxílio Brasil e afirma que foi mal interpretado ao solicitar “licença” para extrapolar o teto. Com isso, o ministro também defende o aumento da taxa de juros como forma de conter o dólar, fator de atenção para essa semama e que será decidido na quarta-feira (27) pelo COPOM, com expectativa de alta de 1,25 p.p. na Selic. Bolsonaro também comunicou um possível “auxílio-diesel” como forma de acalmar as demandas de caminhoneiros nos últimos meses e evitar possíveis greves da categoria. Deste modo, o risco fiscal deve ser assunto para as próximas sessões.

 

Nos EUA, a semana deve ser marca pelo silêncio das autoridades do FED, com a decisão do FOMC sobre a política monetária agendada para a próxima semana. Ainda assim, na última sessão, o presidente do FED comunicou que a redução da compra de ativos deve ser iniciada em breve, no entanto, sem aumentar a taxa de juros no primeiro momento, tendo em vista o baixo nível de emprego e alta da inflação. Novos apontamentos sobre a economia americana também poderão ser sentidas com a divulgação do PIB na quinta-feira (28).

 

Hoje, bolsas asiáticas apresentaram resultados variados, e quanto os futuros americanos e bolsas europeias operam no positivo. Às 08h25, teremos a divulgação do Boletim Focus com as projeções para a economia brasileira.

 

Fonte: StoneX

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