Fechamento SBH23 (24/10): 18,13 (-25 pts)
Viés do dia: Misto/Baixista
Suporte: 18,00
Resistência: 18,32 / 18,40
Cotação neste momento (SBH3): 18,18 (+5 pontos)
O açúcar em NY fechou ontem em queda expressiva, especialmente nas telas mais curtas, pressionado pela desvalorização do real e também pelo contexto macroeconômico que desencadeou num movimento de queda generalizada em boa parte das commodities agrícolas.
O spread H-K, no entanto, se manteve firme e encerrou o dia em alta de 3 pontos, cotado a 0,93 c/lb de inversão. Há pelo menos duas semanas, o diferencial vem se mantendo fiel ao suporte na região dos 0,90 c/lb, indicando um balanço ainda não muito confortável para o adoçante no curto/médio prazo, reforçado pelo atraso tanto na safra do CS, como no início da safra indiana, por conta das chuvas que se mantiveram abundantes ainda no início do mês, especialmente na região de Uttar Pradesh.
Já há algumas semanas, o açúcar em NY opera no topo do canal de baixa que vem se formando desde abril deste ano, indicando resistência a altas mais expressivas. A posição liquidamente comprada dos especuladores, indicada no relatório do CFTC da semana passada, reforça ainda mais essa visão, havendo maior espaço para liquidação das posições compradas.
No mercado físico de etanol, os preços do hidratado também parecem ter encontrado resistência na falta de liquidez do mercado. Após negociações na casa dos R$ 3,10/l na semana passada, o mercado voltou a ficar travado em meio ao aumento da paridade nas bombas, e indicações de preços agora retornaram para a casa dos R$ 2,95/l (PVU com ICMS). Na última semana, a alta do etanol nas bombas de SP levou a paridade de 71% para 72,7%.
Fonte: StoneX