Fechamento SBH22 (25/jan): 18,78 c/lb (- 3 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,65 e 18,40
Resistência: 19,00 e 19,15
Neste momento SBH22: 18,77 (-1 pt)
Na terça-feira, o contrato contínuo do NY#11 encerrou a sessão praticamente estável. Após abrir em alta, indo à máxima de 18,95 c/lb no início do dia, o adoçante não sustentou o movimento de preços. Hoje, o mercado amanhece em leve queda, cotado à 18,77 c/lb (-1 pt).
Na Índia, na safra 2021/22 o setor açucareiro deverá contar com 70 a 75 novas usinas, em vista da maior capacidade operacional com base em matérias-primas alternativas. Essas adições são determinantes para a diversificação no mercado do etanol, uma vez que cerca de 85% da oferta origina da cana. O governo indiano busca novas alternativas para promover maior segurança energética, como o uso de grãos, com ênfase no milho.
O clima apresenta papel determinante no nível de produção da safra 2022/23. Até o momento, no Centro-Sul, o primeiro mês do ano é marcado por alto nível de precipitação, com 147,40 mm e projeção de mais 112,46 mm para o restante do mês, com possibilidade de ultrapassar a média dos últimos 10 anos (170,4 mm).
No mercado de combustíveis, o hidratado e anidro apresentam manutenção da baixa e ambos apresentaram queda nessa semana, precificado em R$ 3,80/L (PVU em Ribeirão Preto/SP) e R$ 3,95/L respectivamente. De acordo com a ANP, a paridade no estado de São Paulo é 76%, com leve queda no preço do hidratado, precificado nas bombas em R$ 4,85, e a gasolina C com leve alta em R$ 6,384.
Câmbio
Fechamento (25/jan): 5,4409(-0,92%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 5,39
Resistência: 5,50 e 5,56
Dollar Index: 96,070 (+0,15%)
Na última sessão, o dólar voltou a perder força ante o real, movimento influenciado pelo fluxo de moedas para países emergentes. No Brasil, o IBOVESPA fechou em alta de 2,1%, acompanhando a valorização dos ativos de risco no mercado internacional, em um dia com atenções voltadas às novas questões na fronteira da Ucrânia e aguardando a conclusão do encontro do FOMC para a decisão da política monetária dos EUA.
Nos EUA, hoje será concluído o encontro do FED, o qual deverá indicar o plano de elevação das taxas de juros, previsto para o início de março. Além disso, a instituição ainda deve dar mais indícios sobre as etapas e magnitude da elevação, com o mercado projetando ao menos três aumentos de 0,25 p.p ao longo do ano; o banco central ainda deve apontar a magnitude de seus aportes financeiros, já que nos últimos encontros, Powell, presidente do Fed, apontou a necessidade da diminuição dos ativos em posse da instituição. A divulgação do FOMC ocorrerá às 16:00 na sessão de hoje.
No Brasil, hoje às 09:00 será divulgado o IPCA-15, considerado prévia da inflação. A expectativa é de que o indicador aponte a desaceleração da inflação durante o mês de janeiro, alcançando 10,04%. Resultados abaixo do esperado, tendem a dar suporte a divisa brasileira. Na última sessão, o Fundo Monetário Internacional atualizou as projeções de crescimento da economia brasileira, reduzindo o avanço da economia para 0,3% em 2022 (ante 1,5% na última previsão), sendo o menor crescimento dentre os países analisados, fator o qual aumenta a percepção de risco para investimentos no país, pressionando a divisa ao longo do ano.
Hoje, bolsas asiáticas fecharam sem sentido definido. Mercados europeus e futuros americanos operam positivamente aguardando a divulgação do FED. Os conflitos na Ucrânia continuam no radar, com a Rússia mobilizando tropas ao longo da fronteira e a resposta de Biden, alertando sobre sanções econômicas e disponibilizando tropas para caso o país ultrapasse as divisas.
Fonte: StoneX