(26/04/22) StoneX: Açúcar & Etanol

Notícias do Mercado

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(26/04/22) StoneX: Açúcar & Etanol

26/04/2022

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Fechamento SBK22 (25/abril): 18,95 c/lb (-29 pts)  
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,95 e 18,80
Resistência: 19,20 e 19,41

Neste momento SBK22: 19,14 (+19 pts)

 

Na segunda-feira, os preços do NY#11 continuaram o movimento de queda acentuada ao longo de toda curva futura, na esteira do movimento de forte aversão a riscos, frente a política Zero Covid na China e perspectivas do meor crescimento global em 2022. Tais fatores tem aumentado a influência do cenário macroeconômico sobre a performance dos preços do adoçante, uma vez que o cenário aumenta a busca por ativos seguros, em especial o dólar após as sinalizações do FED para o aumento dos juros, conferindo o tom altista para o real e, ao mesmo tempo, o possível arrefecimento da demanda mundial - influenciada, sobretudo, por restrições na China - conferiu tom baixista ao petróleo bruto.

 

Hoje, os futuros do demerara iniciam a sessão em alta, em correção de duas sessões de forte queda, seguindo as movimentações dos futuros do petróleo, que se valorizaram durante toda a sessão asiática e permanecem em alta. Vale ainda ressaltar que a performance do real deve ser observada durante a sessão, fator o qual vem sendo o principal driver para os movimentos do açúcar nas sessões anteriores.

 

No mercado de combustíveis, os preços do etanol permaneceram estáveis, com o hidratado cotado a R$ 4,45/L (PVU em RP/SP com impostos) e equivalente a 22,01 c/lb nos preços do NY#11; já o anidro permaneceu estável a R$ 4,10/L. Tal cenário reforça para o mercado o senso de que o início da safra no CS deve ter split altamente etanoleiro.

 

Câmbio 

Fechamento (25/abr): 4,8776 (+1,70%)
Viés do dia: misto/altista
Suporte: 4,78
Resistência: 4,95

Dollar Index: 101,900 (+0,15%)

 

Ao final da primeira sessão desta semana, o real novamente apresentou considerável recuo diante do dólar, atingindo os 4,94 na máxima intradiária antes de encerrar o pregão acumulando 6% de perda desde quinta-feira. O deslize, que levou a moeda americana ao mesmo patamar visto no início de março, refletiu em grande parte o cenário internacional de maior aversão ao risco e uma crise institucional entre poderes no campo brasileiro. 

 

Internamente, a despeito das pressões cambiais decorrentes de ruídos políticos e da perspectiva de fim do ciclo de altas dos juros, perdas nos mercados de divisas têm sido contidas com o FMI tendo revisado em +0,5p.p. as expectativas do PIB para 2023, em muito atribuída ao avanço dos preços das commodities. Ademais, ainda hoje, teremos a retomada das divulgações dos indicadores pelo Banco Central, negociados em uma trégua na greve dos funcionários da instituição, devendo gradualmente retirar o atraso quanto às perspectivas econômicas brasileiras e influenciar a taxa de câmbio durante a manhã.

 

Nos EUA, além da agenda de resultados de companhias e da perspectiva de elevação dos juros, observa-se um movimento de considerável cautela nos mercados diante da iminência divulgação do PCE na sexta-feira, uma das métricas de maior peso nas decisões monetárias do FOMC no país. Além disso, hoje às 11h, também haverá a divulgação do número de Vendas de Casas Novas em março, trazendo um panorama sobre a economia norte americana e, possivelmente, impactando o mercado de divisas ainda na sessão de hoje. 

 

Na sessão de hoje, mercados asiáticos encerraram com resultados mistos, com grande parcela das baixas atribuídas à bolsa de Shangai SE em meio ao recrudescimento da pandemia na região. No mais, futuros americanos iniciam o dia em leve queda, na iminência de divulgações de resultados de bigtechs, ao passo em que bolsas europeias acumulam altas no dia após a reeleição de Emmanuel Macron na França.

 

Fonte: StoneX

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