Fechamento SBN21 (25/maio): 17,04 c/lb (+21 pts)
Viés do dia: Baixista
Suporte: 16,70
Resistência: 17,30
Neste momento SBN1: 16,86 (- 18 pts)
O NY#11 encerrou a sessão de terça-feira com altas em toda a curva futura, com ganhos mais expressivos nos contratos mais próximos. A performance parece dar continuidade ao movimento de segunda-feira, ao passo que novos dados acerca do desenvolvimento da safra no Centro-Sul são aguardados. O clima na região segue sob os holofotes, mas o cenário têm apresentado certa melhora, com precipitações avançando - ainda que abaixo da normalidade.
No exterior, a Comissão Europeia divulgou seu acompanhamento de safra e reduziu sua estimativa de produtividade da beterraba em 2021 para 75,5 t/ha, um ajuste marginal ante o rendimento de 75,6t/ha estimado em abril. O valor representa um avanço de 1,8% em relação a média de 5 anos, fator que, combinado a projeções climáticas mais favoráveis, aponta para um cenário mais confortável para a produção de açúcar na Europa. Ainda, o relatório aponta que o impacto negativo do frio intenso foi limitado e que o plantio foi finalizado dentro da janela ideal, com exceção da França.
Dólar
Fechamento (25/maio): R$ 5,3320 (+0,28%)
Viés do dia: Misto/Baixista
Suporte: R$ 5,23
Resistência: R$ 5,38
Dollar Index: 89,740 (+0,11%)
O dólar encerrou em leve alta ante o real, em linha com a performance de outras divisas emergentes. O dia foi marcado por certa cautela, ainda com a inflação nos EUA no centro das preocupações: bolsas encerraram em baixa em Nova York, e o Ibovespa acompanhou o movimento.
Nos EUA, o índice de confiança do consumidor caiu para 117,2 em maio (contra 117,5 em abril), abaixo das expectativas de 119,2, com a incerteza um pouco maior ante a persistência de dúvidas quanto à política monetária do Fed. Ontem, discursos de membros da instituição reforçaram que a postura não deve ser alterada por ora.
No Brasil, declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, indicaram o ajuste parcial da taxa Selic como apropriado, isto é, o aumento deve ser paulatino até o patamar de 6,50%, a não ser que o cenário inflacionário se altere. Neste sentido, o IPCA-15, prévia da inflação, registrou alta de 0,44% em maio (contra 0,66% em abril), mostrando-se abaixo das expectativas. Ainda assim, foi o maior valor para o mês desde 2016. No campo das reformas, acompanhado de perto por agentes, vale mencionar que a reforma administrativa foi aprovada na CCJ da Câmara.
Hoje, bolsas europeias e americanas amanhecem com leves altas, repercutindo discursos de membros do Fed de ontem. Já o calendário econômico se mostra mais calmo, sendo esperada a fala de Randal Quarles, também do Fed, que pode trazer alguma volatilidade.
Fonte: StoneX