(26/07) StoneX: Açúcar & Etanol

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(26/07) StoneX: Açúcar & Etanol

26/07/2021

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Fechamento SBV21 (23/jul): 18,17 c/lb (+55 pts)
Viés do dia: Misto/Altista
Suporte: 17,60
Resistência: 18,40
Neste momento SBV21: 18,20 (+3 pts)

Os futuros do demerara encerraram a semana com firme valorização, principalmente nos contratos mais próximos. O movimento refletiu a persistência de preocupações quanto a safra no CS brasileiro devido às geadas e projeções mais pessimistas pela frente. 

Os impactos das geadas passadas ainda não foram totalmente dimensionados e uma nova massa de ar polar está prevista para esta semana. O fenômeno deve se iniciar entre terça e quarta-feira, e as previsões apontam que o frio pode ser intenso, o que levanta temores para as regiões produtoras. Lembramos que a UNICA deve divulgar o acompanhamento da safra 2021/22 esta semana, podendo fornecer maiores informações sobre os danos das geadas. 

O quadro parece ter alimentado o apetite comprador dos especuladores desde o período coberto pelo relatório do CFTC. Este apontou que o saldo comprado dos specs havia aumentado em 4.364 lotes (+2,25%) até a terça-feira (20/07), para 197.918 contratos, reflexo do desmonte de posições ante ao cenário de aversão ao risco do início da semana passada. Agentes comerciais, por sua vez, reduziram seu saldo vendido em 1.855 (-0,45%), para 408.204 lotes, o que também reflete a maior cautela.

Câmbio

Fechamento (23/jul): R$ 5,2001 (-0,03%)
Viés do dia: Misto/Altista
Suporte: R$ 5,10
Resistência: R$ 5,32

Dollar Index: 92,737 (-0,21%)

Na última sexta-feira, o dólar abriu a sessão em queda e chegou às mínimas (R$ 5,1591) por volta do meio-dia, mas recuperou terreno na esteira da volatilidade nos mercados externo e interno, e fechou praticamente estável após forte movimento comprador na parte da tarde. Na semana, porém, tivemos alta acumulada de 1,86% da divisa americana ante o real brasileiro. 

Esta semana, os holofotes do mercado estarão voltados para a reunião do Fomc na quarta-feira, quando o comitê tomará as decisões de política monetária, definindo o ritmo de recompra de ativos e a taxa de juros do FED. Uma manutenção de um discurso dovish (favorável à frouxidão monetária) deve ser limitante de altas para o câmbio, porém o mercado está cada vez mais cético quanto à necessidade de atuação da autoridade monetária americana, e qualquer brecha para interpretação de um tom mais hawkish deve levar à stress no mercado cambial.

No Brasil, maior destaque para o mercado de trabalho: teremos divulgação dos dados do Caged, previstos para essa semana, e taxa de desemprego da Pnad, divulgada pelo IBGE na próxima sexta-feira (30); Esses números estarão no radar dos membros do Copom para sua decisão na semana que vem (04/08).

Hoje, bolsas na Ásia e Europa têm desempenho misto com viés mais baixista, indicando uma sessão de menor apetite ao risco no exterior, que pode ser sentida no mercado cambial brasileiro.

Fonte: StoneX

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