(27/01/22) StoneX: Açúcar & Etanol

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(27/01/22) StoneX: Açúcar & Etanol

27/01/2022

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Fechamento SBH22 (25/jan): 18,49 c/lb (-29 pts)  
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,38 e 18,20
Resistência: 18,50 e 18,70

Neste momento SBH22: 18,48 (-1 pt)

 

Na última sessão o contrato contínuo do NY#11 apresentou queda acentuada, alcançando 18,38 c/lb em sua mínima diária, importante região de suporte, fechando a sessão logo acima desse nível. O movimento de desvalorização do demerara nos últimos dias corrige o rally da semana anterior, que acompanhava a valorização do petróleo bruto. Hoje, os futuros do açúcar amanhecem em movimento lateral.

 

Com as cotações do etanol perdendo força, com o hidratado e anidro precificados à R$ 3,80 (PVU em Ribeirão Preto/SP), e ainda com baixo volume de negociações, o preço do adoçante se descola das movimentações do Brent no curto prazo, dado o período de entressafra que tende a reduzir a influência do preço dos combustíveis, já que o mix apresenta poucas alterações. Sendo assim, os preços do açúcar seguem influenciados principalmente pela produção na Índia e Tailândia, que apresentaram bons resultados nos últimos acompanhamentos de safra, conferindo um tom baixista as cotações. 

Ontem, governadores dos estados brasileiros decidiram extender o congelamento do ICMS nos combustíveis por mais 60 dias. O governo federal ainda estuda também a aplicação da PEC dos combustíveis, buscando reduzir as tributações sobre o produto sem a necessidade de compensação com uma nova forma de arrecadação. As ações dos governadores busca estancar o impacto dos preços dos combustíveis na inflação e, com a recente alta do petróleo bruto, ainda existe espaço para aumento de R$ 0,12 na gasolina e R$ 0,25 no diesel pela Petrobras, que tende a impulsionar ainda mais os preços no mercado interno.

 

Câmbio

Fechamento (26/jan): 5,4418 (+ 0,02%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 5,37
Resistência: 5,53

Dollar Index: 96,845 (+ 0,38%)

 

Na quarta-feira, o mercado encerrou com leve alta após variação ao longo do dia, apresentando mínima de R$ 5,39 e máxima de R$ 5,44, influenciadas pela divulgação do FED e discurso do Powell. 

 

Ontem, o IBGE divulgou a prévia da inflação (IPCA-15) de janeiro, apresentando desaceleração para 0,58%, após alta de 0,78% em dezembro de 2021. De acordo com o Instituto, a précia foi influenciada pela queda de 0,41% no setor de transportes, diante da queda dos preços da gasolina, passagens aéreas etanol e o gás veicular.

 

Após a divulgação do relatório do FED e discurso do chairman Jerome Powell, o mercado de divisas repercutiu com leve queda diante da variação  apresentada ao longo do dia. A declaração de que “em breve” ocorrerá aumento da taxa de juros cria um cenário futuro de aperto monetário, junto ao encerramento do tampering previsto para março, configura-se um cenário contrário ao movimento de injeção de capital e geração de gastos públicos. Apesar da alteração futura, o FED não determinou uma data para o início dos reajustes de juros, sendo este fator crucial para a frustação do mercado. 

 

As bolsas asiáticas e europeias fecharam em quedas como reação dos investidores à declaração do FED. No cenário internacional, a tensão da possível invação na Ucrânia pela Rússia garante a alta nos  valores do petróleo, que ontem atingiu a maior alta desde 2014, ao ultrapassar US$ 90,00 por barril. Nesta manhã, o mercado apresenta oscilação, porém segue buscando consolidação no patamar de ontem.

 

No calendário econômico, hoje, às 10:30, teremos a divulgação dos Pedidos Iniciais por Seguro-Desemprego nos EUA com projeção de baixa de 9,09% nos valores em relação da semana anterior, de 286 mil para 260 mil. No mesmo horário, será divulgado o valor do PIB estadunides, referente ao último trimestral, com projeção de alta de 2,3% do terceiro trimestre para 5,5%. Tais divulgações apresentam potenciais volatilidades no valor do dólar ao longo do dia.

 

Fonte: StoneX

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