Fechamento SBN22 (03/06): 18,37 c/lb (- 1 pt)
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,28 / 18,19
Resistência: 18,51 e 18,65
Neste momento SBN22: 18,44 (+ 7 pts)
Na última sexta-feira, o açúcar bruto fechou em queda na bolsa de NY em sua curva futura, principalmente nas telas de expiração mais longa a partir de mai/24. O enfraquecimento do real na sessão acentuou um movimento de fixação futura de preços, aproveitando os spreads de juros. Durante a última semana, a tela jul/22 recuou 23 pontos e a tela out/22 recuou 42 pontos, encerrando a sexta cotada a 18,31 c/lb, marcando 5 semanas consecutivas de queda na ICE#11. Além da sanção pelo presidente da república da PLP 18, que altera as alíquotas de ICMS na gasolina e zera a cobrança de PIS/Cofins sobre a gasolina e o etanol, e a Cide, sobre a gasolina até o fim do ano, vem contribuindo com a queda de preços
o ambiente macroeconômico averso ao risco, temendo uma recessão global com preocupações em relação ao cenário inflacionário e suas consequências.
Nesse contexto, o relatório do CFTC referente às posições dos agentes na última terça-feira (21), mostrou que o saldo comprado dos fundos especulativos diminuiu em mais de 11 mil lotes, atingindo 59.575 contratos (-16,28%) e hoje se encontra nas mínimas desde jun/20. Durante o período do relatório, a tela SBV2 recuou 12 pontos. Já os comerciais, também tiveram uma leve redução em seu saldo vendido atingindo 302.899 contratos (-2,85%).
No mercado doméstico, o etanol teve uma semana lateral de preços, com compradores com cautela acerca das mudanças na tributação do etanol e gasolina. Nosso indicador StoneX encerrou a semana cotado a 3,66/l (PVU base RB/SP com impostos) – praticamente estável na semana (+0,25%).
Nessa manhã, o mercado ensaia uma recuperação de preços, seguindo leve alta também no petróleo brent, ao redor de 0,5%, e após o Índice de Força Relativa (RSI) de 9 dias do SBV2 romper abaixo dos 27 na sexta-feira, indicando um nível considerável de sobrevenda do mercado, o que pode servir como suporte nas negociações de hoje.
Câmbio
Fechamento (24/jun): 5,2428 (+0,06%)
Viés do dia: Misto/baixista
Suporte: 5,20 e 5,12
Resistência: 5,30
Dollar Index: 103,989 (-0,19%)
O dólar encerrou a última semana com alta de 1,73% em relação à sexta-feira anterior. O movimento ainda reflete receios quanto a recente elevação dos juros nos EUA, com investidores buscando refúgio no dólar e reduzindo o aporte em divisas emergentes como o real.
O real também voltou a ser pressionado por receios quanto o panorama fiscal brasileiro após a aprovação da PEC dos combustíveis. Os receios decorrem dos novos cálculos apresentados sobre a proposta, que mostram um impacto fiscal cerca de R$ 34,8 bilhões acima do teto de gastos, reduzindo o interesse de investidores estrangeiros no país.
Hoje, bolsas asiáticas encerraram a sessão com significativos ganhos diante do relaxamento da política de Zero-Covid na China. Além disso, mercados europeus e futuros americanos também avançam durante o pregão m, dando continuidade aos ganhos do final da última semana. Na agenda de hoje, a sessão será marcada pela divulgação dos Pedidos de Bens Duráveis (9h30) nos EUA, trazendo um novo indicador sobre a situação econômica local. Além disso, destacam-se o discurso de Christine Lagarde (15h30) e de John Williams, membro do FOMC (19h30).
Fonte: StoneX