(27/09) StoneX: Açúcar & Etanol

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(27/09) StoneX: Açúcar & Etanol

27/09/2021

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Fechamento SBV21 (24/set): 19,10 c/lb (-39 pts)
Viés do dia: Misto/Altista
Suporte: 18,80
Resistência: 19,50
Neste momento SBV21: 19,09 (-1 pt)

 

Os futuros do demerara encerraram a semana com quedas expressivas em NY, em um movimento de correção após 2 dias de altas, amparado pelo enfraquecimento do real e, também, por um possível movimento de realização de lucros. 

 

Com quatro dias até a expiração, o número de contratos em aberto na tela de Out’21 se posiciona 25,7% abaixo do que foi registrado em Out’20, ano de entrega volumosa – 65,7 mil versus 88,5 mil, respectivamente. Por sua vez, o spread V1-H2 se desvalorizou ainda mais, encerrando à -0,83 c/lb (-0,03 c/lb), o que salienta a menor atratividade da entrega contra Out’21. Ainda assim, o line-up no Porto de Santos saltou de 1,531 MMT para 1,883 MMT na semana passada, o maior valor em 16 semanas e 30,8% acima da média de 5 anos, o que pode ser um indício de uma possível retomada na demanda.

 

Hoje, a divulgação do acompanhamento de safra da UNICA referente à 1ª quinzena de setembro, às 11h, estará no radar. Os últimos relatórios se mostraram em linha com o que já havia sido precificado, mas maiores indicativos quanto ao número de usinas que encerraram as atividades podem fornecer suporte ao mercado em NY. Na espera, o mercado trabalha em leve alta. 

 

O mercado de combustíveis também oferece suporte ao NY e sustenta o canal de alta, com o petróleo do tipo Brent encerrando a semana à US$ 78,09/barril, máxima em quase 3 anos. Com o rally da última semana, abre-se espaço para reajuste de até 14 centavos no preço da gasolina A pela Petrobras, o que dificulta correções nos preços do etanol hidratado essa semana, cotado à R$ 4,00/L pelo indicador StoneX (PVU em RP-SP). Neste cenário, os preços nas bombas seguem avançando, com a paridade em SP agora em 78,2% (ante 78% na semana passada) e, apesar do Presidente Bolsonaro defender a redução da mistura de anidro para reduzir o preço da gasolina, não vemos esta iniciativa como a solução mais viável, dada a possibilidade de flexibilização na tarifa de importação.

 

Câmbio

Fechamento (24/set): R$ 5,3355 (+0,61%)
Viés do dia: Misto
Suporte: R$ 5,27
Resistência: R$ 5,40

Dollar Index: 93,370 (+0,04%)

 

Na última sexta-feira, o dólar operou em alta ao longo de toda a sessão, com incertezas quanto à política monetária brasileira somadas a fortalecimento de juros nos EUA e medos renovados no caso da Evergrande. Foi a terceira semana de alta consecutiva, e a divisa americana acumulou ganho de 1,08% no período.

 

No Brasil, foi divulgado o IPCA-15 de setembro com uma leitura muito acima do que esperavam os economistas: 1,14% ante 1,02%; no acumulado de 12 meses, o índice já supera os dois dígitos. O dado frustrou os agentes, visto que esperava-se um Bacen mais hawkish para combater a pressão inflacionária. Por isso, será importante acompanhar a ata do Copom, a ser divulgada amanhã (28), e o relatório trimestral de inflação do Bacen na quinta (30), que balizarão os próximos passos da autoridade monetária para alcançar um patamar de juros reais neutros.

 

Nos Estados Unidos, os itens mais importantes da agenda serão o dado final do PIB trimestral (Q3) do país na quinta (30), com expectativa de alta de 6,8%, além dos números de inflação medidos na sexta (01). Esse último é um importante indicador observado pelo Fed, e falas ao longo da semana de diretores do Fomc devem posicionar como a instituição está lendo mercado e como deverá agir no próximo encontro do dia 03/11.

 

Hoje, mercados operam no positivo em dia de recuperação do apetite ao risco, principalmente por conta de injeção de liquidez por parte do banco central chinês para conter a sangria causada pela Evergrande, e pela boa leitura do mercado com resultados preliminares da eleição da Alemanha, que apontam para vitória dos Sociais-Democratas, moderados de Centro-Esquerda.

 

Fonte: StoneX

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