Fechamento SBH4 (26/10): 27,04 (-59 pts)
Viés do dia: misto
Suporte: 27,00/26,80
Resistência: 27,80/28,00
Cotação neste momento (SBH4): 27,23 (+19 pts)
Depois de atingir novas máximas na quarta-feira, o açúcar bruto de NY passou por uma sessão de correção ontem, com a tela de mar/24 abrindo cotada à 27,67 c/lb e terminando o dia se segurando próxima ao suporte psicológico dos 27,00. Além da movimentação técnica, o movimento também pode ter sido motivado pela não concretização do volume expressivo de chuvas que era esperado para cair sobre o Centro-Sul essa semana e redução do volume previsto para os próximos dias, o que pode beneficiar a moagem da quinzena.
Ontem, foi divulgado no Diário Oficial a decisão do Confaz de aumentar o ICMS incidido sobre a gasolina de R$ 1,22/litro para R$ 1,3721/litro, a partir de 1º de fevereiro de 2024. A mudança, que terá impacto direto de R$ 0,15/litro nas bombas, pode contribuir com um certo fôlego ao etanol, que segue sem muitas justificativas altistas no momento, especialmente considerando a possibilidade de que a safra deva se iniciar mais cedo.
Falando em combustível, o mercado de petróleo também teve um dia de correção ontem. Os dados do Departamento de Energia dos EUA (DOE) divulgados na quarta-feira mostraram estoques comerciais e em Cushing acima das expectativas, pressionando os preços do Brent, que flertou com os US$ 87,00 novamente. Além dos estoques, os preços refletiam também algumas sinalizações no campo macroeconômico que apontam na direção da manutenção de políticas contracionistas tanto nos EUA, como na Europa, o que significaria menor potencial de crescimento na demanda por petróleo. Hoje, contudo, os preços do Brent já recuperam as perdas de ontem e é cotado a US$ 89,82 (+2,15%), puxado pela evolução do conflito no Oriente Médio, após a realização de ataques aéreos pelos EUA à alvos iranianos na Síria hoje.
Chamamos a atenção também para os preços do diesel negociado na bolsa de NY, que mesmo em meio à queda expressiva do petróleo, se manteve fiel ao suporte nos US$ 3,00/gl, mantendo o crack-spread fortalecido. O suporte ao derivado do petróleo vem principalmente dos estoques baixos nos EUA, redução expressiva do fator de utilização das refinarias e da entrada do período de um maior demanda no hemisfério norte.
Fonte: StoneX