(28/03/22) StoneX: Açúcar & Etanol

Notícias do Mercado

Notícias do Mercado

(28/03/22) StoneX: Açúcar & Etanol

28/03/2022

Compartilhe:

Fechamento SBK22 (25/mar): 19,61 c/lb (+35 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 19,14 e 18,56
Resistência: 19,89

Neste momento SBK22: 19,48 (- 13 pts)

 

Os preços do açúcar na sexta-feira encerraram em alta, dando continuidade ao movimento observado de quarta adiante e destoando das demais commodities. Nesta manhã, o mercado recua na esteira do mercado de petróleo, que é negociado a US$ 116,66 (-3,99%).

 

O movimento de recuo apresenta possível continuidade diante dos últimos acontecimentos na guerra entre Rússia e Ucrânia. O conflito segue com ataques e contra ataques de ambos os lados, entretanto, nessa terça-feira, ocorrerá mais um encontro entre representantes das nações em vista de alcançar um acordo com o foco no cessar-fogo.  

 

No mercado de combustíveis, essa semana o hidratado encerrou precificado em R$ 3,98/L (PVU em Ribeirão Preto/SP), alta semanal de 0,75%. Nas bombas de SP, os preços da gasolina e do etanol ficaram na média de R$ 6,857 e R$ 4,686, respectivamente, com paridade de 68,33%.

 

Câmbio 

Fechamento (25/mar): 4,7421 (-1,75%)
Viés do dia: misto
Suporte: 4,69
Resistência: 4,85

Dollar Index: 99,09 (+0,31%)

 

Na sexta-feira, o par USDBRL encerrou a quarta semana consecutiva em queda, apontando para a variação de -5,4% na semana e acumulando -14,8% no ano. O movimento de forte valorização da divisa brasileira repercute o grande volume de divisas estrangeiras adentrando o país, com agentes buscando por ganhos no diferencial de juros e em um mercado exportador de commodities em frente às recentes altas no mercado internacional, motivado pela continuidade da guerra no Leste Europeu.

 

No Brasil, agentes devem continuar observando os movimentos de capitais adentrando o país, fator que deve fortalecer a divisa brasileira. Além disso, agentes aguardam pelos próximos passos do Banco Central sobre os limites no recente aperto monetário, que levou a Selic de 2% a.a. à 11,75 a.a. em doze meses. Ontem, o presidente do BCB, Roberto Campos Neto, reiterou a posição da instituição de encerrar o ciclo na próxima reunião, em maio, com a taxa de juros em 12,75% a.a, mas afirmou a possibilidade de outras análises caso a meta para a inflação seja ameaçada. Na quarta-feira (30), será divulgado o IGP-M de março, fator que deve apontar para o nível da aceleração nos preços no período.

 

No cenário externo, agentes continuam acompanhando o desenvolvimento do conflito entre Rússia e Ucrânia. Na última semana, a reunião do G7, União Europeia e OTAN escalaram novas sanções ao governo russo, e também apontando para o risco do uso de armas biológicas por parte do Kremlin. Em resposta, a Rússia anunciou que exigirá o pagamento para suas exportações de petróleo e gás natural com rublos, contrariando os termos contratuais de diversos acordos, buscando conter a desvalorização acelerada da divisa.

 

Nos EUA, as atenções devem continuar sobre as declarações dos membros do FED, com agentes esperando para uma elevação de 0,5 p.p. na taxa básica de juros no país no próximo encontro do FOMC. O reajuste nesta escala é esperado pelos agentes esperando por uma resposta mais firme dos membros da instituição, uma vez que a inflação no país é a maior em 4 décadas, com expectativas de piora frente aos avanços nos preços das commodities. Caso novos membros se posicionem a favor de um aperto mais firme no ciclo de aumento de juros no país, tal fator tenderá a valorizar a divisa americana.

 

Fonte: StoneX

MAIS

Notíciais Relacionadas