(28/05) StoneX: Açúcar & Etanol

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(28/05) StoneX: Açúcar & Etanol

28/05/2021

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Fechamento SBN21 (27/maio): 17,12 c/lb (+34 pts)
Viés do dia: Altista
Suporte: 16,86
Resistência: 17,50
Neste momento SBN1: 17,41 c/lb (+29 pts)

 

Os futuros do demerara voltaram a registrar ganhos ao longo de toda a curva futura na sessão de ontem, em meio a uma apreciação do real contra o dólar e ganhos no petróleo. O contrato Jul'21 vai se consolidando ao redor do patamar de 17 c/lb, adotando um movimento lateral nas últimas 2 semanas, já que a menor produção no CS tende a ser balanceada por uma melhora da produção no hemisfério norte nos próximos meses, o que evita ganhos mais contundentes. Porém, riscos ainda estão presentes no curto-prazo, principalmente por conta de fatores climáticos e por possível movimento de compra dos specs, enquanto o ciclo atual é de déficit. Logo, o mercado deve seguir suportado.

 

De fato, ontem divulgamos nossas últimas estimativas de safra para 2021/22, que corroboram com este cenário. Estimamos uma queda de 6,2% na moagem de cana no CS para 568,1 MMT, mas um mix açucareiro bastante elevado, 46,8%. A seca na região certamente irá trazer impactos negativos à produção, mas um perfil jovem da cana, de 3,36 cortes, e chuvas em algumas regiões produtoras tendem a trazer um menor prejuízo ao TCH geral, culminando em uma produção de açúcar ao redor de 35,7 MMT.

 

Já no cenário externo, observa-se uma considerável melhora das condições de produção na Europa e Tailândia, enquanto as perspectivas são de continuidade de boa safra na Índia em 2021/22,  o que nos levam a esperar uma transição de um déficit global de 3,7 MMT em 2020/21 para um superávit de 1,7 MMT no próximo ciclo.

 

 Na próxima segunda-feira (31/05), não teremos negociações de açúcar em NY por conta do feriado de Memorial Day nos EUA.

 

Dólar

Fechamento (27/maio): R$ 5,2387 (-1,38%)
Viés do dia: Misto/Baixista
Suporte: R$ 5,20
Resistência: R$ 5,30

Dollar Index: 90,144 (+0,16%)

 

Na quinta-feira o dólar fechou em queda ante o real, em um dia marcado pelo enfraquecimento da divisa americana antes alguns de seus pares, com o dollar index recuando e encerrando abaixo dos 90 pontos. O real se beneficiou da dinâmica e liderou os ganhos globalmente, superando divisas fortes e emergentes. 

 

A performance foi possibilitada por um cenário externo positivo, com dados nos EUA apontando a melhora econômica, mas sem trazer turbulências para o mercado de câmbio: o PIB americano cresceu a uma taxa anualizada de 6,4% no primeiro trimestre, praticamente alinhado com as expectativas (6,5%). Já os pedidos iniciais por auxílio desemprego totalizaram 406 mil, representado um recuo ante a semana anterior (444 mil) e ante expectativas (425 mil).

 

Sobretudo, agentes repercutiram a divulgação do BACEN de um expressivo superávit em conta corrente (US$ 5,663 bilhões), com o elevado fluxo das exportações num cenário de alta dos preços das commodities trazendo certo alívio para o real brasileiro. Além disso, o Tesouro Nacional divulgou que o Governo Central registrou superávit primário de R$ 16,5 bilhões em abril, o maior para o mês desde 2014, o que pode trazer perspectivas melhores para o quadro fiscal, pelo menos por ora.

 

Hoje, bolsas europeias e americanas operam em alta, ainda repercutindo o otimismo de ontem. As atenções estarão voltadas para a divulgação do índice de preços das despesas de consumo pessoal (PCE) para abril, uma vez que a inflação americana e a possibilidade de redução de estímulos monetários seguem sob os holofotes e podem gerar certa volatilidade.

 

Fonte: StoneX

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