(28/06) StoneX: Açúcar & Etanol

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(28/06) StoneX: Açúcar & Etanol

28/06/2021

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Fechamento SBN21 (25/jun): 16,90 c/lb (-3 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 16,70
Resistência: 17,30
Neste momento SBN1: 16,91 (+ 1 pt)
 
 
Na sexta-feira, os futuros do demerara registraram ganhos em praticamente toda a curva futura, com exceção do contrato contínuo. Com apenas 3 sessões até a expiração do Jul’21, o spread N1-V1 se desvalorizou 10 pontos e encerrou à -0,41 c/lb, reforçando o cenário de demanda mais fraca e entrega menos volumosa. 
 
 
No campo dos fundamentos, a sexta-feira foi marcada pela divulgação do acompanhamento da safra 2021/22 da UNICA no Centro-Sul brasileiro, trazendo dados da 1ª quinzena de junho. Não só a moagem segue com defasagem expressiva em relação ao ano anterior, como o relatório apontou que a tendência de queda no rendimento (até o momento em 10,6%) deve permanecer e pode inclusive se aprofundar, trazendo preocupações quanto à oferta do adoçante, o que deve ser importante fator de suporte aos preços no desenrolar da safra.
 
 
O relatório do CFTC, com as posições dos agentes até a terça-feira (24/06), mostrou que specs reduziram seu saldo comprado em 35.308 lotes (-16,03%), para 184.912. A tendência não foi exclusiva do açúcar e demais commodities também apresentarem desmonte de posições especulativas, impulsionado pela reversão do cenário macro após a reunião do FED. Agentes comerciais, por sua vez, reduziram seu saldo líquido vendido em 46.481 contratos (-10,41%), para 400.077.
 
 
No mercado de combustíveis, vale destacar o recuo da paridade em SP para 77,1% (ante 78% na semana anterior), propiciado pelo recuo dos preços do hidratado nas bombas. O indicador StoneX (PVU em RP-SP) manteve-se estável ao redor dos R$ 3,40/L, que pode se consolidar como um piso e dificultar novas quedas nos preços, ainda mais considerando que a produção de hidratado tem declinado enquanto a do anidro avança expressivamente, conforme apontado pela UNICA.
 
 
Dólar
 
Fechamento (25/jun): R$ 4,9341 (+0,40%)
Viés do dia: Misto
Suporte: R$ 4,85
Resistência: R$ 5,05
 
Dollar Index: 91,782 (-0,07%)
 
 
Na última sexta-feira, o dólar operou em alta ante o real, correção motivada principalmente por investidores temerários à proposta de Reforma Tributária com pontos polêmicos. Ainda assim, a divisa não recuperou o patamar dos R$ 5, e registrou queda superior à 2% no acumulado semanal.
 
 
O governo encaminhou ao parlamento sua proposta de reforma Tributária, que entre seus pontos introduz tributação sobre dividendos pagos aos investidores, com alíquota de 20%, e mudanças na taxação de investimentos em renda fixa, fundos e Bolsa, com fixação de uma alíquota única de tributação, sem diferenciação para aplicações de prazo menor, como ocorre atualmente; Alguns pontos desagradaram os agentes, e o Ibovespa encerrou a 127.256 pontos, queda diária de 1,74%.
 
 
A agenda será fator importante esta semana, com relevantes dados à respeito da atividade econômica: hoje teremos a divulgação do número de criação de empregos formais do Caged; já na quarta (30), o IBGE revela a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua, enquanto que na sexta (02) divulga os dados de produção industrial referente ao último mês. Os analistas esperam números que corroborem com a trajetória de recuperação que a economia brasileira vem passando. 
 
 
Com boa parte das bolsas europeias e asiáticas operando no vermelho, e com o Dollar Index também apresentando leve queda, podemos esperar uma sessão mais mista nesta segunda, com o cenário interno podendo ser mais uma vez importante no direcional do câmbio.
 
 
Fonte: StoneX
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