(28/06/22) StoneX: Açúcar & Etanol

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(28/06/22) StoneX: Açúcar & Etanol

28/06/2022

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Fechamento SBV22 (27/06): 18,26 c/lb (- 5 pts)
Viés do dia: Misto/altista
Suporte: 18,13
Resistência: 18,46 e 18,83

Neste momento SBV22: 18,40 (+ 14 pts)

 

Com fatores mistos pesando sobre as cotações, o contrato mais ativo do NY encerrou próximo a estabilidade ontem. 

 

De um lado, a redução das medidas de restrição à Covid-19 na China traz de volta certo alívio aos investidores, favorecendo a recuperação no apetite pelo risco. 

 

Por outro lado, as cotações do açúcar ainda sofrem a pressão vinda do mercado interno brasileiro e das mudanças tributárias em curso. Ontem, o estado de SP oficializou a redução do ICMS da gasolina, de 25% para 18%, o que pode trazer redução significativa no preço do combustível fóssil nas bombas. Para amenizar o efeito da medida sobre a competitividade do etanol, o Senado discute hoje a PEC 16/22, que prevê compensação aos estados que reduzirem também o ICMS do etanol, para 12%. Além disso, segue em tramitação na Câmara a proposta de redução do ICMS do biocombustível de forma proporcional à realizada na gasolina, de modo que a competitividade do etanol seja menos afetada.

 

Na última semana, a queda dos preços na usina continuou a ser sentida nas bombas, levando a paridade a 64,9% em SP. Com o atual cenário de tributação e a potencial queda da gasolina nas bombas, a paridade poderia voltar para perto de 75%. Contudo, se aprovada a redução do ICMS do etanol para 12%, o impacto na competitividade do biocombustível seria de cerca de 1 p.p. a menos na paridade. Já com a redução "proporcional" do ICMS do etanol, estimamos que a paridade fique em cerca de 71%, sendo necessária uma queda menos agressiva de preços para manter o consumo.

 

Lembramos que hoje, as 10h, a UNICA divulgará o relatório quinzenal de acompanhamento da safra no CS brasileiro.

 

Câmbio

Fechamento (27/jun): 5,2382 (-0,09%)
Viés do dia: Misto/baixista
Suporte: 5,15 e 5,09
Resistência: 5,30

Dollar Index: 103,919 (-0,02%)

 

Encerrando o primeiro pregão da semana praticamente sem alterações em relação ao fechamento de sexta-feira, a resiliência do dólar refletiu poucas divulgações de âmbito econômico durante a sessão, operando praticamente lateralizado no decorrer dela. 

 

No Brasil, ruídos políticos ocorridos ao final e após o fechamento da sessão de ontem trouxeram poucos impactos ao mercado interno de divisas na última sessão, sendo possível vermos um movimento mais acentuado nas cotações no decorrer da sessão de hoje. De início, a nomeação de Caio Paes de Andrade à presidência da Petrobras, apesar de corroborar com expectativas do mercado, novamente colocou em xeque a postura que deve ser adotada pelo novo dirigente, visto comentários sobre uma “nova dinâmica” para preços e enfraquecendo resistências ao dólar nesse contexto. No mais, a apresentação da PEC dos combustíveis pelo relator Fernando Bezerra está agendada para a sessão de hoje, possivelmente reduzindo o apetite por risco no Brasil e enfraquecendo o real na sessão. 

 

Hoje, índices futuros Norte Americanos e bolsas europeias operam em alta, mesma direção do fechamento dos mercados asiáticos. Os ganhos refletem em grande parte o afrouxamento das rígidas medidas restritivas na China, após Pequim reduzir pela metade o tempo de quarentena imposto à população, sinalizando uma melhora do quadro local da pandemia. Na agenda do dia, investidores devem ficar atentos aos dados de Confiança do Consumidor (11h) e o Preço de Imóveis (10h), ambos nos EUA, avaliando a situação econômica do país e possivelmente refletindo em suporte ao dólar caso os índices venham aquém do esperado.

 

Fonte: StoneX

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