Fechamento SBV22 (27/09): 18,19 c/lb (-16 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,15 / 18,00
Resistência: 18,42 / 18,65
Cotação neste momento (SBV2): 18,20 c/lb (+1 pt)
No pregão de ontem, o dia começou com uma trégua nos mercados, com o clima voltando a azedar ao longo da sessão. Com isso, o açúcar, que ensaiou alta no começo do dia, voltou a ceder, acompanhando movimentação geral de outros ativos a nível global.
Destaque para o petróleo e seus derivados, que operaram em alta forte, superando os 3% no diesel e os 4% na gasolina. Além da expectativa de que a OPEP+ possa anunciar corte de produção em sua próxima reunião de 5/out, os fósseis também reagem à passagem do furacão Ian pelo sul dos EUA, que já levou algumas refinarias do Golfo do México a interromperem atividades. O corte de oferta deve ser apenas pontual, de modo que entendemos que não deva seguir como fator altista por muito tempo. Acompanharemos de perto possíveis danos que poderão ocorrer aos canaviais da Flórida, importante produtor norte-americano.
Com a aproximação da expiração do contrato de out-22 do açúcar na próxima sexta-feira em NY, continua a especulação com relação à entrega e a volatilidade do spread out-22-mar-23, que nesta terça-feira reduziu sua inversão, caindo de 73 para 60 pontos, ainda bastante atrativo para entregadores.
O dia também contou com os números da UNICA, com impacto neutro ao mostrarem moagem abaixo do esperado compensada por ATR maior que a expectativa. O elevado volume de chuvas em setembro, especialmente na segunda quinzena, devem estender o término da safra. Caso o nível de precipitação continue acima da média em outubro, poderemos inclusive ter volume significativo de cana sendo bisado.
Por fim, no mercado de etanol, destaca-se a publicação do decreto em SP que oficializa o crédito outorgado de ICMS a produtores e distribuidores. Muitos grupos enxergam baixa atratividade na medida, reportando morosidade e dificuldades em usar os créditos. Ou seja, não necessariamente a medida por si só estimulará a venda de etanol hidratado no curto prazo.
Nesta manhã, o mercado de açúcar opera em leve baixa, com pouco volume negociado até o momento.
Câmbio
Fechamento (27/09): 5,377 (-0,04%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 5,29
Resistência: 5,48
Dollar Index: 114,323 (+0,24%)
Após dois últimos pregões de forte pressão altista para o dólar, o mercado encerrou ontem próximo à estabilidade. A queda na primeira metade do dia refletiu fatores que ainda dão suporte ao real, como a inflação momentaneamente controlada, como mostrou a retração de -0,37% do IPCA-15, e os leilões de linha de dólar promovidos pelo BCB. Contudo, a segunda metade do dia foi de reajuste de posições, em meio ao cenário internacional de aversão ao risco e maior perspectiva de aperto monetário agressivo pelo FED, após a divulgação dados favoráveis à economia americana.
No calendário econômico dos EUA, hoje teremos discursos de membros do FOMC ao longo da manhã e do presidente do FED às 10:15, além de dados de Vendas Pendentes de Moradias às 11:00. Já no Brasil, teremos o Índice de Evolução de Emprego do CAGED e o IPP sendo divulgados às 8:00 e às 9:00, respectivamente.
Nesta manhã, mercados internacionais, incluindo futuros americanos, operam em queda, dadas as baixas perspectivas de crescimento econômico global, que ecoam sobre a valorização do dólar internacionalmente no início da manhã na forma de aversão ao risco de uma recessão global.
Fonte: StoneX