(28/10) StoneX: Açúcar & Etanol

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(28/10) StoneX: Açúcar & Etanol

28/10/2021

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Fechamento SBH22 (27/out): 19,70 c/lb (+4 pts)
Viés do dia: Misto/Altista
Suporte: 19,20
Resistência: 19,96
Neste momento SBH22: 19,78 (+8 pts)

 

O NY#11 apresentou leves ganhos ao longo de toda sua curva futura nesta quarta-feira, ainda suportado pelos dados da UNICA na véspera. O mercado segue num tom mais lateralizado, mas foi a sétima sessão consecutiva em que a cotação do contínuo marcou uma mínima superior à sessão anterior, com o Mar/22 atingindo a sua ontem (19,53 c/lb) logo na abertura e passando a subir após isso.

 

???? Na Índia, usinas do oeste de Uttar Pradesh devem começar a temporada de moagem por volta de 10 de novembro, atraso de cerca de duas semanas, por conta das recentes chuvas pesadas no norte do país. Apesar da favorável temporada de monções, tempestades recentes acabaram atrasando o início de safra nos principais estados produtores do país. Hoje, a associação dos produtores (ISMA), atualizou sua projeção de safra para o país, trazendo redução da produção de açúcar de 31 MMT para 30,5 MMT.

 

Mesmo com a situação hídrica apresentando melhora no CS brasileiro, o clima no HN, além da dinâmica de preços do petróleo no mercado global e do etanol no mercado interno seguem suportando as cotações do açúcar.

 

No mercado de combustíveis, estoques de petróleo e derivados maiores que o esperado no relatório do DOE deram margem para quedas nas cotações desses produtos em bolsa, fato que vai se repetindo hoje e pode fornecer alguma limitante de alta ao adoçante.

 

Referente ao etanol, o mercado físico ainda responde ao recente reajuste da Petrobras e aos dados da UNICA: o hidratado encerrou cotado à R$ 4,60/L em Ribeirão (StoneX PVU), aumento diário de 5 centavos, embora pedidas já cheguem perto dos R$ 4,70/L. É verdade que esse segundo patamar ainda conta com baixíssima liquidez, mas à observar a recente dinâmica do mercado, esse gap entre pedidas e nível de realização tem fornecido espaço para alta nos últimos meses.

 

 Câmbio

Fechamento (27/out): 5,5384 (-0,051%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 5,43
Resistência: 5,60

Dollar Index: 93,911  (+0,06%)

 

???? Na quarta-feira, o cenário foi de maior cautela, com o dólar variando dentro de um intervalo mais curto entre R$ 5,537 - 5,591, à medida que esperava-se a definição da taxa Selic pelo COPOM. Ao final do dia, anunciou-se o aumento de 1,5 p.p. para 7,75%, patamar em linha com a maior parte das expectativas do mercado, além de ser programado mais um aumento de mesma magnitude na próxima reunião. A piora do cenário de riscos fiscais, dada alteração nas regras do teto de gastos, levou o BC a uma alta mais agressiva, apesar de ainda ter sido abaixo do que a curva DI vinha precificando, entre 1,70 e 1,80 p.p.. Tendo isso em vista, a medida tende ao menos a oferecer resistência para uma alta mais intensa do dólar ante o real.

 

Ainda no Brasil, o IBGE apresentou o resultado de recuo na taxa de desemprego do trimestre em 13,2% (vs. 13,7% no anterior), resultado positivo diante da previsão do Instituto. Entretanto, a votação da PEC do Precatório, que estava agendada para ocorrer nessa quarta, foi adiada para hoje, sinalizando uma ainda baixa coordenação do governo na Câmara. Com isso, o dia ainda deve ser marcado por certa volatilidade do câmbio.

 

As bolsas asiáticas tiveram quedas na quinta, diante da perspectiva para PIB e inflação do Banco do Japão. Enquanto isso, na Europa, o índice Stoxx 600 se mantém estável. No calendário econômico teremos nessa quinta-feira o resultado do PIB estadunidense com previsão do avanço de 2,7% que afetará diretamente no valor do dólar. Para completar teremos o resultado das vendas pendentes de residências nos EUA, que apresentaram um aumento surpreendente de 8,1% no mês anterior.

 

Fonte: StoneX

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