(28/01) StoneX: Açúcar & Etanol

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(28/01) StoneX: Açúcar & Etanol

29/01/2021

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Fechamento SBH21 (28/jan): 15,59 c/lb (-21 pts)

Viés do dia: Misto

Neste momento SBH21: 15,67 (+8 pts)

 

Na sessão desta quinta-feira, os futuros do demerara em NY registraram baixas ao longo de toda a curva futura. Após abrir lateralizado, o contrato contínuo (SBH1) chegou a adotar trajetória de alta e atingir 16,00 c/lb após notícias altistas vindas do subcontinente indiano; um aparentemente movimento técnico de encerramento de posições long por parte dos specs reverteu a tendência e cravou a queda diária de 1,33%.

 

Na Índia, a Associação dos produtores de açúcar (ISMA) revisou sua estimativa de safra do país na atual temporada de 20/21 para 30,2 MMT, o que representa uma queda de 2,6% em relação à estimativa anterior, levando em conta o atual ritmo da moagem e a condição dos canaviais; além disso, a Associação ainda prevê a conversão de 2,1 MMT de açúcar em etanol. No tangente à O&D global, a notícia foi contrabalanceada pela estimativa de que o consumo interno de açúcar na Tailândia deve retrair em 11% em relação ao ano passado.

 

No Brasil, as cotações do etanol hidratado seguem um ritmo de alta discreta mas constante, especialmente após o aumento da Petrobras na última quarta-feira: o indicador StoneX para a variedade do biocombustível marcou R$ 2,61/L, mas com pedidas registradas na casa dos R$ 2,63/L, embora com menor liquidez. O Cepea inclusive espera que a demanda volte a se aquecer de forma definitiva a partir da semana que vem, quando deve começar a temporada de aulas presenciais em boa parte do país.

 

Dólar

 

Fechamento (28/jan): R$ 5,4406 (+0,54%)

Viés do dia: Misto/Baixista

Suporte: 5,35

Resistência: 5,51

 

Dollar Index: 90,666 (+0,23%)

 

Na contramão de outras moedas emergentes, o real se depreciou contra o dólar ontem. A moeda americana operou entre ganhos e perdas ao longo do dia dentro do range relativamente pequeno de 5,39-5,46. O Ibovespa, por sua vez, voltou a subir após 6 sessões consecutivas de queda, voltando aos 118 mil pts (+2,59%).

 

O cenário fiscal segue como forte suporte ao dólar, tendo em vista que o déficit primário do governo central em 2020 foi de 10% do PIB, atingindo o recorde de R$ 743 bi. O desemprego também continuou em alta em novembro, atingindo 14 milhões de pessoas (14,1%). Investidores aguardam a definição das eleições das mesas diretoras do Congresso na próxima segunda para se posicionarem, sendo que a sinalização do deputado Arthur Lira, apoiado por Bolsonaro, de buscar a aprovação da reforma administrativa no 1° semestre poderia estender a valorização do real, retomando patamares ao redor de R$ 5,20 (no caso de sua eleição).

 

Nos EUA, o PIB do 4° trimestre de 2020 cresceu 4%, pouco abaixo das expectativas do mercado de 4,3%. Dado que o ressurgimento de casos de Covid-19 no país levou a novas restrições à circulação no final do ano, os dados podem ser considerados satisfatórios e sinalizam manutenção de postura estimulativa do lado fiscal e monetário, sendo, portanto, resistência ao dólar. Hoje, futuros americanos e bolsas europeias caem mais de 1%, mas tal queda parece estar mais relacionada a temores quanto ao movimento de compra deliberada de ações usadas em short selling , o que deve ter um baixo impacto sobre o câmbio.

 

Fonte: StoneX

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