Fechamento SBN21 (28/jun): 17,23 c/lb (+33 pts)
Viés do dia: Misto/Baixista
Suporte: 16,75
Resistência: 17,30
Neste momento SBN1: 17,07 (-16 pts)
Na segunda-feira, futuros do demerara registraram ganhos ao longo de toda a curva futura, com o contrato Jul'21 voltando a superar a marca de 17 c/lb a 2 dias da expiração. O contrato mais ativo, Out'21, também registrou expressiva alta, subindo 1,73% para 17,61 c/lb.
O clima do CS volta ao foco das atenções do mercado, mas desta vez um novo elemento é observado, além da baixa pluviosidade: riscos de geada no sul de SP e MS ao longo desta semana, podendo levar a mais prejuízos à produtividade dos canais e, portanto, suportando cotações. Ainda assim, o baixo volume esperado para a entrega na quarta (30), por conta de uma demanda pouco aquecida, tende a evitar movimentos de alta mais acentuados e contribui para uma correção na abertura do mercado. O número de contratos em aberto, por exemplo, marca cerca de 26 mil lotes, contra 19 mil em 2020, mas 89 mil em 2019, sugerindo uma entrega baixa, como no ano passado.
Referente ao etanol, realizações foram registradas em R$ 3,40 na região de RP/SP ontem, tanto para o hidratado quanto para o anidro. Mas o mercado se encontra com baixa liquidez, com menor demanda de distribuidores, principalmente do hidratado, dada a maior preferência do consumidor pela gasolina nos postos. Contudo, oferta limitada por parte das usinas deve continuar oferecendo suporte.
Dólar
Fechamento (28/jun): R$ 4,9266 (-0,15%)
Viés do dia: Misto
Suporte: R$ 4,82
Resistência: R$ 5,01
Dollar Index: 92,0430 (+0,17%)
Ontem, o dólar iniciou a sessão em alta, atingindo a máxima intradiária de R$ 4,9713, à medida que o mercado extendia os temores quanto a possíveis impactos de mudanças na tributação de investimentos e a piora do clima para o presidente Jair Bolsonado na CPI da Covid-19 com novas acusações de tentativa de corrupção de deputados governistas na compra da vacina Covaxin. Entretanto, a moeda americana perdeu fôlego no decorrer da sessão, virando para leve queda contra o real.
Tal movimento pode ser explicado pela percepção dos agentes de que ainda haveria um longo processo para qualquer alteração na legislação tributária, sendo notíciado hoje que o Congresso já teria inclusive solicitado uma redução da proposta de taxação de dividendos de 20% para 15%. Já na seara política, o risco de impeachment ainda é bastante reduzido, mesmo com a perda de popularidade de Bolsonaro, dada a aproximação das eleições e o fato do presidente ainda contar com uma base sólida de apoio de partidos no Congresso, reduzindo o risco político no país.
Logo, o carry trade tende a continuar fortalecendo o real, dada a maior atratividade dos juros brasileiros em trajetória altista, bem como as boas perspectivas econômicas. Neste momento, o intervalo de 4,90 - 5,00 parece se impor nas negociações, mas uma queda para além do suporte de 4,90, poderia levar o dólar a buscar os 4,80.
No exterior, futuros de NY operam próximo à estabilidade, mas bolsas europeias têm leve alta em meio às boas perspectivas econômicas registradas pelo índice de confiança em 117,9 pts, ante expectativas de 116,5. Com isso, o exterior não deve trazer grandes impactos ao dólar hoje.
Fonte: StoneX