Fechamento SBV21 (28/jul): 18,61 c/lb (+26 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,10
Resistência: 18,92
Neste momento SBV21: 18,56 (-5 pts)
A quarta-feira foi de fortes altas para o NY#11, ao longo de toda sua curva futura com exceção dos contratos de Out'23 em diante. Embora a alta relativa mais acentuada tenha sido no Out'21 (+1,42%), chamou atenção o contrato Mar'22, que rompeu a barreira psicológica dos 19 c/lb e encerrou a sessão acima desta marca.
Preocupações seguem no radar com as baixíssimas temperaturas que atingem o CS brasileiro neste fim de semana: ontem chegou a nevar em diversas regiões do Sul do país, com riscos de que aconteça o mesmo em alguns pontos do estado de São Paulo; além disso, geadas são esperadas em diversas regiões canavieiras importantes, o que faz com os agentes apostem numa menor disponibilidade e produtitividade de cana para os próximos meses.
No mercado de combustíveis, após a divulgação do relatorio da UNICA na última terça-feira, tem sido observada uma retomada na procura pelo etanol hidratado, após a percepção de uma oferta cada vez mais apertada do produto. Ontem, foram observadas realizações no físico indo de R$ 3,57/L a R$ 3,62/L (PVU RP-SP), preços que tem sustentação, para além do relatório, também no espaço para reajuste nos combustíveis por parte da Petrobras.
Hoje, além das preocupações com a frente fria no CS brasileiro, o mercado também deve ter sustentação altista após uma decisão de política monetária mais frouxa do que o esperado do Fed ontem, o que pode aumentar o apetite por ativos de risco nos mercados globais.
Câmbio
Fechamento (28/jul): R$ 5,1170 (-1,05%)
Viés do dia: Misto/Baixista
Suporte: R$ 5,05
Resistência: R$ 5,22
Dollar Index: 92,050 (-0,29%)
Em uma sessão marcada pela reunião do Fomc, o dólar cedeu mais de 1% ante o real nesta quarta-feira, indo ao menor patamar em duas semanas.
O dólar passou a subir e foi à máxima da sessão (R$ 5,1893) logo após a divulgação da decisão do Fed, mas à medida que investidores começavam a internalizar o comunicado, começou um forte movimento de venda. Chamou atenção falas de Jerome Powell de que o Fed “não estaria nem perto de considerar subir as taxas”, fazendo com que o comunicado fosse lido de forma extremamente dovish (pró-estímulos) e levando à um movimento de fraqueza global do dólar.
O real teve o segundo melhor desempenho entre os pares, agora que o mercado passa a apostar cada vez mais num tom fortemente hawkish do Copom na semana que vem. Além disso, casas de análise começam a subir as apostas para a Selic ao final do ano que vem, com estimativas que chegam a 8,5% ao final de 2022.
Hoje, bolsas da Ásia e Europa têm performance positiva, refletindo o ambiente mais propício à tomada de risco após a decisão de Política Monetária americana. Vale ficar de olho na divulgação do PIB americano e nos Pedidos por Seguro-desemprego nos EUA, ambos divulgados às 9h30.
Fonte: StoneX