(29/10) StoneX: Açúcar & Etanol

Notícias do Mercado

Notícias do Mercado

(29/10) StoneX: Açúcar & Etanol

29/10/2021

Compartilhe:

Fechamento SBH22 (28/out): 19,62 c/lb (-8 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 19,00
Resistência: 19,98
Neste momento SBH22: 19,61 (-1 pt)

 

Os futuros do demerara encerraram em leve queda em NY, com o contrato contínuo encontrando dificuldades para sustentar o fortalecimento das últimas semanas e se manter acima dos 19,80 c/lb. A leve perda foi puxada, principalmente, por preços mais fracos do petróleo na sessão em questão, que testaram mínimas de duas semanas e, possivelmente, por certa liquidação.

 

O mercado ainda obtém suporte em expectativas de um tradeflow mais apertado no curto prazo e na paridade do hidratado, calculada em 20,12 c/lb após o indicador StoneX avançar 3 centavos por litro, agora em R$ 4,63/L (PVU em RP-SP). Nesta manhã, os preços do petróleo já se recuperam e o açúcar trabalha próximo da estabilidade.

 

As chuvas intensas na Índia têm sido monitoradas com cautela, pelo atraso da safra e risco de alagamentos dos canaviais. A precipitação em Uttar Pradesh já se posiciona 192% acima da média para o mês de outubro, +20% em Maharashtra e +55% em Karnataka. Neste último estado, chuvas intensas devem ser observadas nos próximos dias, enquanto dias mais secos são esperados em UP e Maharashtra, o que pode atenuar este quadro. 

 

Por outro lado, a previsão de mais chuvas no final de semana e na primeira semana de novembro no cinturão canavieiro do Centro-Sul brasileiro contribui com um cenário de recuperação para 2022, o que reforça nossa expectativa de recuperação de 7,5% do TCH, para 72,5 t/ha.

 

Câmbio

Fechamento (28/out): 5,6465 (+1,95%)
Viés do dia: Altista
Suporte: 5,54
Resistência: 5,74

Dollar Index: 93,52  (+0,18%)

 

Ontem o real sofreu forte desvalorização ante o dólar, com o pior desempenho entre as moedas emergentes. O adiamento da votação da PEC, o risco fiscal, a pressão inflacionária e a timidez do Banco Central no reajuste da Selic, impulsionaram a deterioração do real na última sessão.

 

No Brasil, o risco acerca da governabilidade poderá trazer mais instabilidade para a moeda nas próximas sessões, tendo em vista mais um adiamento da votação da PEC dos precatórios, postergada para a próxima semana; além disso, rumores a respeito de que o governo estuda decretar estado de calamidade pública para aprovação de um orçamento extra, caso a PEC não seja aprovada, fortalece ainda mais o risco fiscal diante do rompimento do teto de gastos.

 

A instabilidade é reforçada hoje após o pronunciamento do Presidente Jair Bolsonaro ontem, a respeito da forma de cálculo do preço dos combustíveis, logo após o anúncio de lucro de R$31,1 Bi da Petrobrás no terceiro trimestre; insinuando que o governo poderia buscar formas de alterar a lei. Além disso, com o último pregão do mês, a definição da PTAX tende a gerar forte instabilidade para a moeda brasileira, somando-se mais um fator de grande volatilidade para a divisa no dia de hoje.

 

Nessa manhã, o cenário externo indica possível alta para o dólar. Bolsas asiáticas trabalham sem direção única, com bolsas europeias levemente em baixa e futuros americanos também operando no negativo. O Dollar Index trabalha em alta (+0,18%), e moedas emergentes se desvalorizam ante o dólar nessa manhã. A agenda de sexta-feira traz a divulgação da primeira leitura do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro no terceiro trimestre. Destaque também à inflação medida pelo PCE nos Estados Unidos referente ao mês de setembro. Na agenda doméstica, sai o resultado do setor público consolidado do mês passado.

 

Fonte: StoneX

MAIS

Notíciais Relacionadas