Fechamento SBK21 (29/abr): 17,08 c/lb (-22 pts)
Viés do dia: Misto/Altista
Suporte: 16,63
Resistência: 17,52
Neste momento SBK21: 16,83(-25 pts)
De forma semelhante à véspera, a quinta-feira foi de quedas nos preços dos vencimentos mais próximos do NY#11. Na sua penúltima sessão de negociação, o SBK1 abriu o dia em alta, mas perdeu força; em uma janela de 1 minuto, chegou a cair impressionantes 37 pontos, indo à mínima da sessão (16,63 c/lb), mas se recuperou e encerrou acima do patamar dos 17 c/lb. Já o SBN1, mais ativo, fechou abaixo desse patamar, à 16,93 c/lb.
A acentuada queda supracitada foi o segundo dos fortes selloffs que ocorreram ao longo do pregão: as fortes correções recentes aparentemente afastaram os specs de um mercado com fundamentos mistos, e o fechamento dessas posições intensificou o movimento de queda.
O Open Interest da tela de Maio encontrava-se em 17.957 lotes, número que leva agentes do mercado à estimar uma entrega de cerca de 0,6 MMT, baixa se comparada aos 2,2 MMT do ano passado. Com a uniformidade do movimento nas telas iniciais ontem, os spreads variaram pouco, com o K-N recuando um ponto e fechando à 0,15 c/lb e o N-V inalterado à 0,08 c/lb. O comportamento desses diferencias hoje será crucial para determinar o tamanho final da entrega do Mai/21.
Dólar
Fechamento (29/abr): R$ 5,3393 (-0,10%)
Viés do dia: Misto
Suporte: R$ 5,30
Resistência: R$ 5,46
Dollar Index: 90,635 (+0,05%)
O dólar recuou novamente nesta quinta-feira e fechou no patamar de R$ 5,33. A continuidade de seu enfraquecimento ocorre após a divisa romper suas médias móveis de 100 e 200 dias no dia anterior, importantes suportes técnicos, movimento validado pelo otimismo no mercado americano. As perdas da moeda foram acentuadas ao final do dia, conforme os rendimentos dos treasuries recuavam.
No exterior, dados do PIB dos EUA indicam crescimento de 6,4% no primeiro trimestre, levemente acima das expectativas de 6,1%, de acordo com a Refinitiv. As bolsas encerraram positivamente, em reação ao novo pacote de gastos do governo americano e a manutenção da política monetária.
No Brasil, hoje o mercado de câmbio segue majoritariamente influenciado pela expectativa de ingressos de receitas e pela disputa nas operações relacionadas ao fechamento da Ptax de fim de mês, a ser definida hoje. Ao mesmo tempo, o alívio do noticiário político corroborou para o movimento favorável da moeda brasileira. Todavia, o país ultrapassou ontem a marca de 400 mil mortos pelo Covid-19, de modo que a crise sanitária segue no radar, ainda que sem pressão aparente sobre o câmbio.
Para hoje, espera-se a divulgação do índice de preços das despesas do consumo pessoal (PCE) dos EUA, às 09:00h, que deve indicar a tendência da inflação no país. No Brasil, a taxa de desemprego será divulgada pelo IBGE, também às 09:00h.
Fonte: StoneX