(31/01/22) StoneX: Açúcar & Etanol

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(31/01/22) StoneX: Açúcar & Etanol

31/01/2022

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Fechamento SBH22 (28/jan): 18,20 c/lb (- 21 pts)  
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,20 e 18,00
Resistência: 18,35 e 18,45

Neste momento SBH22: 18,19 (- 1 pts)

 

Na sexta-feira, o contrato contínuo do NY#11 encerrou a sessão em queda, após dia de alta volatilidade, com a  máxima de 18,50 c/lb e mínima de 18,09 c/lb. Hoje, o mercado amanhece em leve queda, cotado à 18,19 c/lb (-1 pts). 

 

A movimentação de compra dos especuladores na semana passada, com aumento de 21.353 contratos (34,6%) na posição comprada dos specs, que alcançou 83.061 lotes. Tal movimento contribuiu para a sustentação do março/22 ao longo da semana passada e pode gerar viés mais baixista na semana que inicia. 

 

No campo dos fundamentos, a América Central tem apresentado aumento na produção de açúcar em relação à safra 2020/21, dada a expansão de área canavieira e da produtividade da matéria-prima. A estimativa para produção final na safra 2021/22 é de 5,4 milhões de toneladas, com valorização de 5,3% ante a safra anterior.

 

No mercado de combustíveis, o hidratado e anidro mantiveram o movimento de queda e chegaram a ser precificados em R$ 3,75/L (PVU em Ribeirão Preto/SP) e R$ 3,80, respectivamente, equivalente a 17,19 c/lb e 19,18 c/lb. No Estado de São Paulo, a gasolina C passou por queda nas bombas em relação à semana anterior, precificada em R$ 6,37, enquanto o etanol hidratado marcou o menor preço do mês com R$ 4,789, configurando a paridade 75,18% nas bombas, fator que pode vir a encorajar uma eventual retomada na demanda pelo biocombustível nas próximas semanas.

 

Câmbio

Fechamento (28/jan): 5, 3811 (-0,54%)
Viés do dia: misto
Suporte: 5,32
Resistência: 5,44

Dollar Index: 97,270 (-0,04%)

 

Atingindo seu menor patamar em quatro meses e acumulando baixas de 3,27% no mês de janeiro e engatando em sua terceira semana de perdas no ano, o dólar encerrou pela primeira vez abaixo de 5,40 desde o início de outubro. Em grande parte, o movimento foi embasado por reduções de tarifas brasileiras e um cenário arrastado de aumento da taxa de juros nos EUA. 

 

Nos EUA, após a forte volatilidade decorrente do impasse ao entorno da elevação dos juros, as bolsas de valores apresentaram bons ganhos durante toda a última sessão, sugerindo um maior apetite por risco dentre os operadores. De certo modo, enquanto agentes ainda aguardam as decisões concretas sobre os juros no país, divisas emergentes têm mostrado resiliência frente ao dólar no meio tempo, cenário que ajudou a impulsionar o real na última sessão. 

 

Internamente, a recente divulgação do Ministério da Economia sobre a decisão de zerar gradualmente a alíquota de IOF para operações com moedas estrangeiras trouxe um sentimento positivo quanto a entrada de investimentos externos no país. Tal decisão, tomada na esperança de acelerar a adesão do Brasil à OCDE, reduz barreiras financeiras para a entrada e saída de investimentos, tornando o ambiente interno ainda mais atrativo a investidores estrangeiros. Somando-se a essa perspectiva, o ritmo acelerado de elevações dos juros também eleva o interesse de investimentos atrelados a dívida do país, devendo culminar na apreciação do real no curto prazo. 

 

Para a semana, os seguintes eventos devem ficar no radar: PIB mensal brasileiro ainda hoje (31); PMI e Ofertas de Emprego nos EUA na terça (01); Variação de Empregos nos EUA e Decisão da Selic no Brasil na quarta-feira (02); Pedidos de Seguro Desemprego e PMI Não-Manufatura na quinta (03) e Payroll e Taxa de Desemprego nos EUA na sexta (04).

 

Fonte: StoneX

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