Fechamento SBK21 (30/mar): 14,92 c/lb (0 pt)
Viés do dia: Misto/Baixista
Suporte: 14,60
Resistência:15,18
Neste momento SBK21: 14,77 (-15 pts)
Na terça-feira, o contrato contínuo no NY#11 fechou a sessão estável, com baixa volatilidade nas demais telas também. Importante destacar que o spread N1-V1 fechou flat, enquanto o K1-N1 segue mais pressionado com apenas 7 pts, em uma tentativa de normalização da curva futura com o início de safra no CS. Hoje de manhã, o spread K1-N1 já opera em - 1 pt.
Na Índia, importante destacar que o ritmo de exportações vem se acelerando, já que usinas costeiras vêm obtendo parcela de subsídio antes alocado em regiões que encontravam dificuldades de escoamento da commodity , devendo aproximar as importações do volume total de 6 mmt. Entretanto, ressalta-se que o break-even de exportação do país asiático se encontra acima do nível atual do mercado, em 15,05 c/lb, devendo ser um fator de suporte para quedas mais expressivas das cotações em NY.
Referente ao etanol, observamos a abertura da janela de exportação do etanol brasileiro para os EUA, já que o produto nacional equivalia a US$ 1,96/L contra US$ 1,98/L em Houston. Com isso, as vendas do Centro-Sul devem se intensificar ainda mais neste início de safra, já que o país também bate recordes de mortes de Covid-19, dificultando a reabertura econômica, e a tendência é de manutenção de câmbio depreciado. As vendas na safra 20/21 ao exterior posicionam-se 45,1% acima da safra anterior, em 2,6 milhões de litros.
Dólar
Fechamento (30/mar): R$ 5,7751 (-0,31%)
Viés do dia: Misto/Baixista
Suporte: 5,72
Resistência: 5,82
Dollar Index: 93,233 (-0,09%)
O dólar passou por mais uma sessão volátil à medida que os agentes interpretavam a dança das cadeiras na esplanada dos ministérios e no alto comando das Forças Armadas, e seus possíveis impactos nas crises política e fiscal, além dos altos e baixos já esperados por conta da formação de PTAX de fim de mês e de trimestre. Na contramão do movimento que traçou no exterior, a divisa americana fechou em leve alta ante o Real.
O Brasil voltou a bater o recorde de óbitos por Covid-19 registrados em 24h nesta terça-feira, chegando ao alarmante número de 3.668. O pior momento da pandemia no país soma-se as tensões políticas formando um ambiente altamente propenso para a volatilidade no mercado cambial.
Referente aos indicadores econômicos, os dados do CAGED vieram bem acima do esperado: em fevereiro o Brasil gerou 401.639 empregos formais, melhor resultado para o mês desde o início da série histórica em 1992, enquanto as projeções mais otimistas esperavam apenas 300 mil novos postos de trabalho. O número foi um dos principais propulsores do ânimo no mercado interno, que viu o Ibovespa registrar 1,24% de alta.
Nos EUA, os rendimentos dos treasuries de mais longo prazo seguiram avançando ontem, o que ditou o ritmo de uma sessão de fortalecimento do Dollar index e de alta da divisa americana frente aos principais pares. Hoje, a maior expectativa é pela divulgação dos detalhes do grande plano de recuperação de infraestrutura do governo Biden, que pode chegar a até US$ 3 trilhões em estímulos.
Fonte: StoneX