(31/08) StoneX: Açúcar & Etanol

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(31/08) StoneX: Açúcar & Etanol

31/08/2021

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Fechamento SBV21 (30/ago): 20,22 c/lb (+ 18 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 19,73
Resistência: 20,37
Neste momento SBV21: 20,07 (-15 pts)

 

O NY#11 deu continuidade aos ganhos da semana passada e o contrato Out'21 consolida-se acima de 20 c/lb a um mês da expiração. Chama a atenção a manutenção da situação de carrego entre as duas primeias telas, cujo spread V1-H2 fechou em -0,63 c/lb, ao passo que as demais telas seguem bastante invertidas. 

 

Tal dinâmica evidencia a expectativa por uma entressafra mais longa no Centro-Sul, que pode pressionar o balanço global de O&D do bruto nos próximos meses. A dinâmica climática da região deve ser determinante para as cotações, já que impactará a produção do próximo ciclo. Em meio a uma menor disponibilidade do adoçante, também é importante monitorar até quando a demanda se manterá mais restrita, dado um line-up em Santos em linha com a média histórica e prêmios de exportação enfraquecidos.

 

Referente ao etanol, algumas pedidas de usinas já se encontram no patamar de R$ 4,00/L para o hidratado, mas preços de realização marcam R$ 3,86/L (PVU em RP/SP). Se o preço de pedidas se confirmar, o equivalente da bomba iria para R$ 4,43/L, o que levaria a atual paridade com a gasolina para 80%, dado que não há espaço para alta da gasolina pela Petrobras. Se este cenário é pouco sustentável, vale notar que a tendência é que a produção siga migrando cada vez mais para a variedade anidro, tornando mais provável o aumento da importação do biocombustível.

 

Importantes players já estão fechando grandes contratos de importação. No Porto de Suape, a janela de importação do etanol de Houston para os swaps da entressafra está aberta. Ainda assim, preços estão mais caros do que em SP, apesar de aparentemente ser uma questão de tempo para se equivalerem.

 

Câmbio

Fechamento (30/ago): R$ 5,1848 (-0,38%)
Viés do dia: Misto
Suporte: R$ 5,15
Resistência: R$ 5,27

Dollar Index: 92,502 (-0,16%)

 

Ontem, a sessão foi de maior estabilidade para o dólar ante as principais moedas do mundo, registrando-se um desempenho misto ante as emergentes e leve queda contra o real, após variar dentro do intervalo de 5,1832 - 5,2260. O mercado aguarda mais dados para medir a temperatura das economias e avaliar a real postura do FED daqui para frente.

 

No Brasil, a disputa política segue trazendo certa cautela aos participantes, com as manifestações em apoio ao governo no dia 7 de setembro sendo um importante termômetro para o comportamento do presidente Bolsonaro. Chama a atenção algumas sinalizações de elevada volatilidade: spreads do dólar futuro bastante elevados, dada as crescentes taxas de juros e risco fiscal, e a manutenção de recursos dolarizados no exterior por parte de exportadores, a chamada "boca de jacaré", ao invés de internalizarem os recursos. Esta se encontra nas máximas históricas.

 

Hoje, a formação da PTAX mensal pode gerar certa volatilidade pela manhã, mas bolsas no exterior operam próximas à estabilidade, em leve alta, devendo contribuir com menor pressão sobre o câmbio. No calendário econômico, teremos PNAD contínua no Brasil, podendo ser mais um indicador a mostra o nível de atividade econômica.

 

Fonte: StoneX

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