Na terça-feira (9), os contratos futuros do açúcar fecharam mistos nas bolsas de Nova York e Londres. O mercado foi influenciado pelos preços do petróleo e pelas preocupações relacionadas à Ásia.
Além disso, há grande atenção voltada para a safra 2024/25 no Brasil, que pode ser inferior à colheita recorde do ciclo atual devido ao clima mais seco que afetou os canaviais do Centro-Sul.
Conforme a hEDGEpoint Global Markets, a expectativa de moagem para o ciclo é de 620 milhões de toneladas métricas, ficando abaixo da previsão anterior de 640 milhões de toneladas e da previsão para 2023/24, que era de 651,5 milhões de toneladas.
Bolsas internacionais
Na ICE Futures em Nova York, os contratos fecharam no negativo, com o contrato de março/24 experimentando uma queda de 4 pontos, sendo negociado a 21,70 centavos de dólar por libra-peso. Similarmente, o contrato de maio/24 teve uma redução de 3 pontos, sendo negociado a 21,19 centavos de dólar por libra-peso.
Enquanto isso, em Londres, na ICE Europe, os contratos apresentaram ganhos. O contrato de março/24 registrou um aumento de 0,90 cents, sendo negociado a US$ 622,60. Da mesma forma, o contrato de maio/24 teve uma elevação de 1,10 dólares, alcançando o valor de US$ 610,20.
Açúcar cristal
O indicador do Cepea/Esalq da USP registrou um aumento no açúcar cristal, apresentando uma valorização de 1,18% em comparação com o dia anterior. A saca de 50 quilos foi negociada a R$ 144,16.
Etanol hidratado
Quanto ao etanol hidratado, observou-se mais uma diminuição, segundo o Indicador Diário de Paulínia. As usinas negociaram o biocombustível a R$ 1.951,50/m³, representando uma queda de 0,54% em relação ao dia anterior.
Fonte: Agência UDOP de Notícias