As cotações futuras do açúcar operam com queda nas bolsas de Nova York e Londres nesta tarde de sexta-feira (22). Depois de alta, o mercado passou a cair com atenção para o financeiro, com petróleo e câmbio, além de realização de lucros ante as altas recentes.
Por volta das 12h33 (horário de Brasília), o vencimento mais negociado do açúcar bruto na Bolsa de Nova York tinha desvalorização de 1%, cotado a 21,84 cents/lb. Em Londres, o principal vencimento tinha baixa de 0,37%, negociado a US$ 637,60 a tonelada.
O mercado do açúcar passou a cair nesta tarde nas bolsas internacionais após alta pela manhã. Há pressão nos preços associada com realização de lucros ante altas recentes no mercado, além de atenção para indicadores do financeiro, como petróleo e câmbio.
O óleo bruto caía leve nas bolsas nesta tarde em meio tensões no Oriente Médio. As oscilações do óleo impactam diretamente na decisão de produção das usinas. Além disso, o dólar subia sobre o real, o que tende a encorajar as exportações, mas pesa sobre os preços.
Na véspera, o mercado do açúcar registrou boas altas nas bolsas externas motivado pelas chuvas escassas em áreas do Centro-Sul do Brasil, além da revisão na safra 2023/24 da principal região produtora do país.
Acompanhando este cenário, a StoneX anunciou nesta quinta-feira revisões drásticas em suas estimativas, passando a ver uma moagem total de cana-de-açúcar em 602 milhões de toneladas, ante 622 milhões em janeiro. A produtividade agrícola cairá cerca de 9% devido ao clima.
A produção de açúcar na região será de 42,3 milhões de toneladas, abaixo das 43,1 milhões de toneladas projetadas em janeiro. Ou seja, não deverá mais ser recorde, apesar de as usinas seguirem a maximização de produção do adoçante neste ciclo novo ciclo produtivo.
Fonte: Notícias Agrícolas