Açúcar: menor exportação em novembro é compensada por preços mais elevados

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Açúcar: menor exportação em novembro é compensada por preços mais elevados

08/12/2021

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Em novembro, as vendas brasileiras de açúcar para o mercado externo foram as mais elevadas dos últimos quatro meses, ainda que com volumes inferiores aos vistos no ano passado, quando o país obteve resultados recordes.

 

No mês, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, foram despachadas 2,66 milhões de toneladas da commodity, caracterizando um crescimento de 15,4% ante outubro. Já em comparação com as 2,9 milhões de toneladas do ano anterior, houve retração de 8,2%.

 

Do total de açúcar exportado em novembro, 2,36 milhões de toneladas foram do produto bruto, comercializado a um valor médio de US$ 340,19 por tonelada. Este preço representa uma ampliação de 18,01% em relação ao mesmo mês de 2020, mas uma queda de 3,73% ante outubro deste ano.

 

Já as 303,74 mil toneladas de açúcar refinado vendidas foram negociadas, em média, a US$ 391,3/t, queda de 1,94% sobre o mês anterior, mas alta de 13,56% na comparação anual.

 

Considerando todas as comercializações, o preço médio do açúcar exportado em novembro foi de US$ 346,02/t, redução de 3,28% em relação a outubro e crescimento de 16,95% frente a novembro de 2020.

 

Apesar da redução do volume exportado, o preço médio mais elevado compensou, de modo que a receita obtida no mês ficou em US$ 921,79 milhões, a maior dentro do período de um mês em 2021 e 7,41% superior aos US$ 858,22 milhões de um ano antes. Além disso, essa foi a receita mensal mais elevada para o período desde 2016.

 

No acumulado do ano, as exportações de açúcar chegaram a 25,32 milhões de toneladas, sendo 2,98 milhões do produto refinado e 22,34 milhões do bruto. Considerando um preço médio de R$ 332,08/t, a receita total foi de US$ 8,43 bilhões.

 

Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o país registrou queda de 8,78% no volume, alta de 16,08% no preço e aumento de 6,97% na receita.

 

Fonte: NovaCana

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