Os sinais macroeconômicos fracos estão pressionando as cotações do açúcar nos mercados internacionais. Ontem, a commodity fechou mista nas bolsas internacionais, chegando a atingir a mínima de duas semanas na ICE de Nova York. Outro fator que pressionou o mercado foram "raros protestos contra as rígidas restrições de Covid zero da China provocando preocupações sobre o crescimento da demanda na segunda maior economia do mundo", destacaram analistas ouvidos pela Reuters.
Em Nova York o vencimento março/23 foi contratado ontem a 19,38 centavos de dólar por libra-peso, 5 pontos a mais do que a véspera. Já a tela maio/23 caiu 1 ponto, negociada a 18,35 cts/lb. Os demais contratos recuaram entre 2 e 10 pontos.
Ainda segundo negociantes ouvidos pela Reuters, "o mercado de curto prazo encontra suporte de suprimentos apertados até o progresso das colheitas asiáticas".
Londres
Em Londres as cotações do açúcar branco fecharam mistas na ICE Futures Europe. O contrato março/23 foi negociado a US$ 528,60 a tonelada, desvalorização de 1,10 dólar. Já as telas maio e agosto/23 caíram, respectivamente, 90 e 30 cents de dólar, negociadas a US$ 520,70 e US$ 507,10 a tonelada. Os demais contratos fecharam no azul entre 20 cents e 2,20 dólares.
Mercado doméstico
No mercado interno a segunda-feira foi de alta nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada ontem a R$ 136,00 contra R$ 135,54 de sexta-feira, valorização de 0,34% no comparativo.
Etanol hidratado
O etanol hidratado também iniciou a semana em alta pelo Indicador Diário Paulínia. Ontem, o biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.897,00 o m³, pequena variação positiva de 0,09% no comparativo com os preços praticados na sexta-feira.
Rogerio Mian
Fonte: Agência UDOP de Notícias