As cotações futuras do açúcar encerraram a sessão desta sexta-feira (26) com queda de mais de 2% nas bolsas externas, retomando mínimas de uma semana. A atenção esteve voltada para o financeiro e ainda repercussão de superávit em 2021/22.
O principal vencimento do açúcar bruto em Nova York caiu 2,32%, cotado a US$ 16,45 c/lb, com US$ 16,82 de máxima e mínima de US$ 16,41 c/lb. Já em Londres, o tipo branco finalizou o dia com queda de 2,76%, a US$ 455,10 a tonelada.
Depois de máximas de quase quatro anos no início da semana, perdas voltaram a ser registradas nos terminais externos do adoçante com o financeiro. No acumulado de uma semana, o açúcar na Bolsa de Nova York registrou perdas de 7,53%.
"Os preços do açúcar caíram para mínimas de uma semana, uma vez que a fraqueza nos preços do petróleo e uma queda do real brasileiro em relação ao dólar provocaram uma longa liquidação nos futuros", disse em nota a consultoria Barchart.
Na tarde desta sexta-feira, o petróleo recuava cerca de 2% no Brent e WTI, mas ambos ainda cotados acima de US$ 60 o barril. Já o dólar se valorizava moderadamente ante o real, cotado a R$ 5,57291.
"O real mais fraco incentiva a venda para exportação dos produtores de açúcar do Brasil", complementou a Barchart.
O mercado também assimilou no dia a informação da consultoria australiana Green Pool Commodity Specialist, que estimou na véspera um superávit global de açúcar 2021/22 de 4,1 milhões de toneladas, o maior em quatro anos.
Mercado interno
O Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, fechou com queda de 0,58%, a R$ 109,86 a saca de 50 kg na quinta-feira (25).
Fonte: Notícias Agrícolas