As cotações do açúcar tinham alta leve na Bolsa de Nova York, mas recuo em Londres, nesta tarde de segunda-feira (17). O mercado do adoçante acompanha positivamente o clima com impacto na colheita de cana-de-açúcar do Centro-Sul.
Negativamente, há atenção ao petróleo, além de realização de lucros, após ganhos na última semana.
Por volta das 12h45 (horário de Brasília), o açúcar do tipo bruto tinha valorização de 0,16% na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), a 18,87 cents/lb. Já no terminal de Londres, o tipo branco perdia 0,30%, a US$ 557,60 a tonelada.
O mercado do açúcar iniciou o dia com pressão diante de realização de lucros, após a semana anterior ser positiva aos preços. Nesta tarde, porém, os preços do adoçante voltaram a subir no terminal norte-americano.
A atenção se volta para o impacto das chuvas sobre a safra 2022/23 do Centro-Sul do Brasil. "As chuvas no Brasil, maior produtor de açúcar, desaceleraram a colheita deste ano e está ameaçando reduzir a produção", disse a Reuters.
A trading inglesa Czarnikow reduziu no final da última semana em 700 mil toneladas a produção do adoçante do Brasil neste ano de 2022. A entidade espera agora que o país produza 32,5 milhões de toneladas do adoçante diante do impacto das chuvas.
Como fator de pressão, os preços do adoçante ainda acompanhavam o petróleo no financeiro. Por outro lado, o dólar caía forte sobre o real, o que tende a desencorajar as exportações das commodities agrícolas.
Fonte: Notícias Agrícolas