Os contratos futuros do açúcar tinham alta expressiva na Bolsa de Nova York nesta tarde de sexta-feira (22). O mercado tem suporte de ajuste de posições, após quedas nas últimas sessões associadas com otimismo com a safra do Brasil, e também segue o petróleo.
Por volta das 12h16 (horário de Brasília), o vencimento mais negociado do açúcar bruto na Bolsa de Nova York tinha valorização de 2,17%, a 20,68 cents/lb. Em Londres, o primeiro contrato já fechou, com alta de 0,60%, negociado a US$ 590,20 a tonelada.
Depois de queda expressiva na véspera, inclusive com teste de mínimas de março, o mercado do açúcar tem suporte de ajuste de posições nesta reta final de semana. Os preços saltavam nos últimos dias com atenção para dados do Centro-Sul do Brasil.
"Os negociantes disseram que o mercado parece querer ficar abaixo de 20 cents/lb no curto prazo, especialmente com o aumento da produção do maior produtor brasileiro e as preocupações com o clima ficando em segundo plano, por enquanto", reportou a Reuters.
A açucareira francesa Tereos, inclusive, reportou nesta sexta-feira que sua produção de açúcar no Brasil cresceu 19% na safra 2023/2024, juntamente com uma moagem de cana-de-açúcar melhor que o esperado.
No longo prazo, porém, o Brasil terá dificuldades para exportar a sua vasta oferta, segundo a agência, o que pode colocar o adoçante em uma correção ascendente, especialmente dadas as atuais preocupações climáticas na Índia e na Tailândia.
No financeiro, o açúcar tem suporte da alta de mais de 1% do petróleo no cenário internacional. As oscilações do óleo bruto tendem a impactar na decisão das usinas sobre o mix. Além disso, dólar tinha queda sobre o real, o que encoraja as exportações.
Fonte: Notícias Agrícolas