Os contratos futuros do açúcar encerraram a sessão desta quinta-feira (17) com queda de mais de 2% nas bolsas de Nova York e Londres. O mercado cai, depois de máximas de sete meses da véspera, acompanhando o petróleo e informações sobre a Índia.
O vencimento mais negociado do açúcar bruto na Bolsa de Nova York caiu 2,66% no dia, cotado a 19,73 cents/lb, com máxima de 20,20 cents/lb e mínima de 19,68 cents/lb. Já no terminal de Londres, o primeiro contrato teve queda de 2,06%, a US$ 533,40 a tonelada.
Desde as primeiras horas da manhã o petróleo cai forte nas bolsas externas. O mercado do óleo acompanha um aumento de casos de Covid-19 na China e o indicativo de taxas de juros mais altas do que o esperado nos Estados Unidos, com impacto na demanda.
As oscilações do óleo impactam diretamente em todos os produtos de energia. No Brasil, as usinas do Centro-Sul têm a opção de produção do açúcar ou etanol, um combustível da cana-de-açúcar e substitutivo da gasolina nos postos de combustível do país.
Além disso, o dólar tinha mais um dia de alta expressiva sobre o real, o que também tende a ser um fator de baixa ao adoçante. A moeda estrangeira mais valorizada tende a encorajar as exportações.
Nos fundamentos, a informação de destaque no dia veio da Índia. Segundo a Associação Indiana de Usinas de Açúcar (ISMA, na sigla em inglês), a produção das unidades produtoras no país na safra 2022/23 foi até agora de 2 milhões de toneladas.
O volume é praticamente estável ante o ciclo anterior.
Fonte: Notícias Agrícolas