As cotações futuras do açúcar encerraram a sessão desta quinta-feira (26) com quedas expressivas nas bolsas de Nova York e Londres. O mercado sentiu pressão do petróleo no financeiro no dia, além do avanço da safra no Centro-Sul em outubro.
O vencimento mais negociado do açúcar bruto na Bolsa de Nova York teve desvalorização de 2,14%, a 27,04 cents/lb, com máxima em 27,79 cents/lb e mínima de 27 cents/lb. Em Londres, o primeiro contrato teve baixa de 1,66%, a US$ 734,20 a tonelada.
O mercado do açúcar já iniciou a sessão desta quinta com baixas em movimento de realização de lucros, que só foram ampliadas durante o dia em meio atenção para as movimentações do mercado financeiro, como o petróleo e as oscilações do câmbio.
O óleo recuava mais de 2% nesta tarde nas bolsas externas após um aumento dos estoques dos Estados Unidos na última semana e contínua tensão no Oriente Médio. As oscilações do petróleo impactam diretamente na decisão de produção das usinas.
Ainda no financeiro, o dólar chegou a ter leve alta sobre o real, o que tende a encorajar as exportações e pesar sobre os preços.
O mercado do açúcar também repercute os dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica). A produção do adoçante na primeira metade de outubro totalizou 2,25 milhões de toneladas, cerca de 21% acima do que o registrado no mesmo período de 2022/23.
MERCADO INTERNO
Os preços do açúcar no mercado físico têm oscilado pouco nesta reta final de semana. No último dia de negociação, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, ficou a R$ 157,30 a saca de 50 kg com alta de 0,20%.
Já nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, o açúcar ficou cotado a R$ 153,04 a saca - estável, segundo dados da consultoria Datagro. O açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de apuração o preço FOB a US$ 28,56 c/lb com alta de 0,37%.
Fonte: Notícias Agrícolas