As cotações do açúcar iniciaram a semana em baixa com ajustes técnicos após terem batido a máxima de seis anos na última semana. As maiores perdas ocorreram na bolsa de Nova York, com desvalorização em todos os lotes do açúcar bruto.
O vencimento março/23 da ICE Futures foi contratado ontem a 20,66 centavos de dólar por libra-peso, recuo de 58 pontos no comparativo com os preços da sessão anterior ocorrida na sexta-feira (3). Já a tela maio/23 caiu 49 pontos, negociada a 19,50 cts/lb. Os demais contratos recuaram entre 23 e 39 pontos.
Segundo análise da Reuters, o mercado está menos preocupado com a oferta do adoçante, principalmente do tipo branco, com os números da safra indiana espantando possíveis perdas mais aceleradas em alguns estados.
Em Londres, o açúcar branco foi negociado, no vencimento março/23, a US$ 549,60 a tonelada, recuo de 1,70 dólar no comparativo com os preços de sexta-feira. Já a tela maio/23 caiu 3,30 dólares, negociada a US$ 552,00 a tonelada. Os demais contratos fecharam desvalorizados entre 4,50 e 6,40 dólares.
O dia também foi marcado por uma atenção maior junto ao câmbio, após o dólar subir mais de 1% ante o real, o que, segundo analistas ouvidos pelo portal Notícias Agrícolas, "tende a encorajar as exportações das commodities, mas em compensação pressiona as cotações das commodities nas bolsas".
Mercado doméstico
No mercado interno o açúcar cristal foi negociado nesta segunda-feira, pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP, a R$ 129,74 a saca de 50 quilos, contra R$ 129,36 de sexta-feira, valorização de 0,29% no comparativo, revertendo a sequência de três dias em queda.
Etanol hidratado
Já o etanol hidratado registrou seu sexto dia consecutivo de baixa pelo Indicador Diário Paulínia. Ontem, o biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.744,00 o m³, contra R$ 2.764,50 o m³ praticado na sexta-feira, desvalorização de 0,74% no comparativo. No mês de fevereiro o indicador já acumula perda de 3,74%.
Fonte: UDOP - BIOENERGIA
Extraído de AGROLINK