Os futuros do açúcar encerraram a sessão desta segunda-feira (08) com queda expressiva na Bolsa de Nova York e recuo moderado em Londres. O dia foi marcado por realização de lucros ante a última sexta-feira, além de repercussão com a desvalorização do petróleo.
O principal vencimento do açúcar na Bolsa de Nova York caiu 1,22% no dia, cotado a US$ 16,20 c/lb, com máxima de 16,54 c/lb e mínima de 16,15 c/lb. Já o tipo branco em Londres finalizou a sessão com perda de 0,76%, a US$ 460,00 a tonelada.
O mercado do açúcar acompanhou nesta segunda-feira as perdas do petróleo, com recuos de mais de 2% nesta tarde para o WTI e o Brent, além de realização de lucros ante a última sexta (05).
Segundo a consultoria de commodities Barchart, esse cenário do petróleo tende a enfraquecer a gasolina, fazendo com que o etanol também caia de preço. Já as usinas poderiam destinar maior parcela da moagem para a produção de açúcar e não do biocombustível.
Depois de testar US$ 70 o barril desde o início da pandemia, os preços do petróleo passaram a cair nesta tarde. A alta acompanhava a decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, Rússia e seus aliados de manter os cortes e o ataque às instalações da Arábia Saudita.
“A situação amenizou quando ficou óbvio que não houve danos à maior instalação de petróleo do mundo”, disse à Reuters Bob Yawger, diretor de futuros de energia da Mizuho.
Mercado interno
O Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, fechou com queda de 1,33%, a R$ 106,79 a saca de 50 kg na sexta-feira (05).
Já o Indicador do etanol hidratado CEPEA/ESALQ - São Paulo teve alta de 7,27% na última semana, a R$ 2,9071 o litro, enquanto que o anidro saltou 7,07%, a R$ 3,1366 o litro.
Fonte: Notícias Agrícolas