Os futuros do açúcar nesta quarta-feira (10) encerraram o dia próximo da estabilidade nas bolsas externas. Em Nova York, houve queda leve do adoçante acompanhando o petróleo e em Londres perda muito próxima da estabilidade.
O principal vencimento do açúcar na Bolsa de Nova York subiu 0,38%, cotado a US$ 15,96 c/lb, com máxima de 16,13 c/lb e mínima de 15,91 c/lb. O branco em Londres finalizou a sessão com perda de 0,02%, a US$ 452,60 a tonelada.
Depois de queda expressiva em ambos os terminais na véspera, o dia foi de movimentação técnica para os futuros do adoçante. Em Nova York, o suporte acompanhou o petróleo e um movimento de ajuste de posições.
Por volta das 16h, o petróleo WTI e Brent subiam cerca de 0,50%, próximos de US$ 65 o barril. Os preços do petróleo bruto tendem a impactar a gasolina e, por consequência, reflete também no etanol.
Também como fator de suporte ao mercado, o dia foi marcado pela divulgação da consultoria Datagro para a safra 2021/22 de cana-de-açúcar do Brasil, que começa oficialmente a partir de abril. A consultoria vê uma quebra de 3,5%, a 586 milhões de toneladas.
A produção de açúcar é apontada pela consultoria em 36,70 milhões de t, com uma queda anual de 4,7%, e a produção de etanol em 29,40 bilhões de litros, um recuo de 4,1% sobre 2020/21. Além disso, há destaque para alta no etanol de milho na nova temporada, chegando a 3,41 bilhões de litros.
Mercado interno
O Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, fechou com alta de 1,09%, a R$ 108,37 a saca de 50 kg na terça-feira (09).
Fonte: Notícias Agrícolas