As cotações futuras do açúcar encerraram a sessão desta quarta-feira (27) com alta na Bolsa de Nova York e em Londres. As preocupações com a oferta global seguiram no mercado, apesar de elevação da produção de açúcar no Brasil.
O principal vencimento do açúcar em Nova York fechou o dia com alta de 0,38%, cotado a US$ 15,80 c/lb, com US$ 16,19 de máxima e mínima de US$ 15,66 c/lb. Em Londres, o dia também foi de valorização, com 0,42%, a US$ 434,20 a tonelada.
As preocupações com a oferta global de açúcar voltaram a rondar o mercado internacional no final da sessão desta quarta-feira, apesar da atualização de dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) pela manhã com indicações negativas.
"Os preços do açúcar são sustentados pela redução na produção de açúcar da Tailândia, o segundo maior exportador de açúcar do mundo", disse em nota o Barchart.
Apesar disso, a Unica trouxe nesta quarta que a produção da commodity no Brasil registrou alta de 77% no comparativo anual na primeira quinzena de janeiro, para 8 milhões de t, e a produção de açúcar do Centro-Sul do Brasil em 2020/21, até meados de janeiro, subiu 44% ante a temporada anterior, para 38,19 milhões de t.
A porcentagem de cana utilizada para açúcar saltou para 46,21% em 2020/21, sobre 34,48% em 2019/20.
Mercado interno
No mercado paulista, agentes de usinas estão mais firmes nos preços e muitos restringem o volume ofertado no spot, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA-Esalq/USP).
O Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, fechou com alta de 0,68%, a R$ 107,33 a saca de 50 kg na terça-feira (26).
Fonte: Notícias Agrícolas