Os contratos futuros do açúcar fecharam a terça-feira (25) em baixa nas bolsas internacionais e no mercado interno. Segundo negociantes ouvidos pela Reuters, "o mercado pode sofrer uma correção após o rali de 3 centavos este mês, mas um colapso significativo é improvável devido à incerteza sobre as perspectivas de produção para os maiores exportadores".
Ontem a Unica -- União da Indústria de Cana-de-açúcar e Bioenergia liberou seu relatório de acompanhamento de safra referente à primeira quinzena de julho. Pelos números divulgados, a produção de açúcar na região Centro-Sul do Brasil, maior produtora mundial da commodity, subiu quase 9% no período em comparação com a mesma quinzena de 2022.
Nova York
Na ICE Futures de Nova York, o açúcar bruto, lote outubro/23, foi contratado ontem a 24,69 centavos de dólar por libra-peso, recuo de 23 pontos no comparativo com os preços de segunda-feira. Já a tela março/24 fechou desvalorizada em 18 pontos, com negócios em 24,87 cts/lb. Os demais contratos oscilaram entre queda de 11 pontos e alta de 1 ponto, na tela julho/25.
Londres
Em Londres apenas o lote março/25 fechou no azul, valorizando 90 cents de dólar, todas as outras telas do açúcar branco fecharam depreciadas. O vencimento outubro/23 recuou 5,90 dólares, negociado a US$ 693,40 a tonelada. Os demais contratos caíram entre 80 cents e 5,70 dólares.
Mercado doméstico
No mercado interno a terça-feira também foi de baixa nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada ontem a R$ 134,83 contra R$ 135,82 de segunda-feira, queda de 0,73% no comparativo.
Etanol hidratado
Já o etanol hidratado se manteve em alta ontem pelo Indicador Diário Paulínia. O biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.208,50 o m³, contra R$ 2.198,00 o m³ de segunda-feira, valorização de 0,48% no comparativo entre os dias.
Fonte: Agência UDOP de Notícias