O açúcar encerrou a sessão desta segunda-feira (1º) com queda expressiva na Bolsa de Nova York, mas saltou de forma moderada em Londres. A pressão acompanhou a movimentação do dólar, além de sequência dos fatores fundamentais da última semana.
O principal vencimento do açúcar bruto em Nova York caiu 1,46%, cotado a US$ 16,21 c/lb, com US$ 16,70 de máxima e mínima de US$ 16,17 c/lb. Já em Londres, o tipo branco finalizou o dia com alta de 0,66%, a US$ 458,10 a tonelada.
"O açúcar de NY está um pouco mais baixo, já que uma alta do índice do dólar para máximas de três semanas hoje pesa sobre as commodities precificadas em dólar, incluindo o açúcar", disse em nota de mercado a consultoria de mercado Barchart.
O adoçante também acompanhou na sessão as perdas de mais de 1% do petróleo WTI e Brent, apesar de ambos se manterem acima dos US$ 60 o barril, com temores relacionados com a demanda chinesa aumento da oferta global pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
Por outro lado, Londres testou na sessão movimento de ajuste de posições ante a sessão da última sexta-feira. Além disso, operadores monitoram a preocupação com a oferta global na nova safra e os gargalos logísticos na Índia.
“A escassez de contêineres está limitando as nossas exportações”, disse para a Reuters Prakash Naiknavare, diretor-gerente da Federação Nacional de Fábricas de Açúcar Cooperativas Ltd. “Assinamos contratos de exportação de cerca de 3 milhões de t, mas conseguimos embarcar apenas cerca de 1 milhão de t”.
Já a consultoria australiana Green Pool Commodity Specialist estimou na última semana que o mercado do açúcar na temporada 2021/22 pode ter um superávit global de 4,1 milhões de toneladas, o maior em quatro anos.
Mercado interno
O Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, fechou com queda de 0,55%, a R$ 109,26 a saca de 50 kg na sexta-feira (26).
Fonte: Notícias Agrícolas