Os futuros do açúcar perdem forças nesta tarde de terça-feira (13) nas bolsas de Nova York e Londres. O mercado é pressionado pelos dados positivos de produção de açúcar e etanol do final de junho, além de do financeiro e parte técnica.
Por volta das 12h (horário de Brasília), o açúcar bruto registrava desvalorização de 1,12%, negociado a US$ 16,80 c/lb na Bolsa de Nova York. Enquanto que o tipo branco cotado em Londres tinha perdas de 0,96%, a US$ 445,00 a tonelada.
Depois de chegar aos US$ 18 c/lb, o mercado recuou nos últimos dias pressionado com realização de lucros nas bolsas internacionais e acompanhando a divulgação do novo relatório da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).
A produção do adoçante saltou 5,63% nos últimos quinze dias de junho deste ano, para 2,89 milhões de toneladas. O etanol totalizou 2,08 bilhões de litros no período, uma alta 43,88% em relação a mesma quinzena da última safra.
Além disso, o mercado do adoçante acompanha as oscilações do petróleo entre o positivo e negativo, além da continuidade do movimento de realização de lucros depois das máximas históricas do início do mês. Por outro lado, o dólar recuava ante o real.
Em meio queda recente dos preços, as usinas do Brasil desaceleraram o movimento de fixação de preço do açúcar da safra 2022/23 do Brasil nas últimas semanas, segundo a Archer Consulting em divulgação na segunda-feira (12), totalizando 5,86 milhões de toneladas até dia 30 de junho, quase 25% da exportação esperada para o ciclo.
A safra 2022/23 começa somente em abril do ano que vem.
Fonte: Notícias Agrícolas