Os contratos futuros do açúcar bruto negociados na ICE recuaram nesta segunda-feira, 8, diante da desvalorização do real frente ao dólar no Brasil, mas tiveram perdas limitadas, já que os operadores seguem atentos à oferta restrita no curto prazo.
O contrato maio do açúcar bruto fechou em queda de 1,2%, a 16,20 centavos de dólar por libra-peso, após subir 0,8% na sexta-feira.
O açúcar foi pressionado pelo dólar mais forte e pela desvalorização do real no Brasil, que tende a desencadear vendas por exportadores, que obtêm retornos maiores nos termos da moeda local.
O real atingiu o menor nível desde maio frente ao dólar, com o mercado reagindo negativamente ao noticiário político.
Operadores disseram que persistem as preocupações com problemas de frete, com a produção abaixo do esperado na Índia e com incertezas sobre o tamanho da próxima safra brasileira.
“Acreditamos que o aperto em 2020 só pode ser explicado pela aceitação de que ou estamos todos superestimando a produção, ou subestimando o consumo, ou ambos – e, dessa forma, já enfrentamos um déficit”, disse a corretora Marex Spectron.
O açúcar branco para maio recuou 0,9%, para 460,00 dólares a tonelada.
O Paquistão abriu uma nova licitação internacional para a compra de 50 mil toneladas de açúcar branco, disseram operadores.
Fonte: NovaCana