As cotações futuras do açúcar operam com ganhos de quase 1% nesta tarde de sexta-feira (04) nas bolsas de Nova York e Londres. O mercado segue atento para as informações da safra 2021/22 de cana do Brasil, além do financeiro no dia.
Por volta das 12h (horário de Brasília), o principal vencimento do açúcar bruto tinha valorização de 0,92%, cotado a US$ 17,59 c/lb na Bolsa de Nova York. Enquanto que o tipo branco em Londres registrava alta de 0,91%, a US$ 463,80 a tonelada.
Os impactos climáticos na safra 2021/22 de cana-de-açúcar seguem sendo monitorados pelo mercado global e as produções de açúcar e etanol deverão ser menores neste novo ciclo. Além disso, há atenção para as oscilações do financeiro no dia.
No estado de São Paulo, maior produtor do Brasil, a irregularidade climática ao longo dos últimos meses pode gerar uma quebra de até 7% na produção ante a temporada anterior, segundo estimativas do Consecana-SP (Conselho dos Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Etanol do Estado de São Paulo). Porém, há regiões com produtores que relatam quebras acima dos 20%.
Acompanhando esse cenário, a média do Indicador Cepea/Esalq do cristal em maio atingiu recorde nominal na série histórica do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea, da Esalq/USP).
Por outro lado, na safra global 2020/21 (outubro-setembro), a Organização Internacional do Açúcar (OIA) estimou um déficit global de açúcar menor do que o estimado antes, em 3,1 milhões de toneladas na atual temporada 2020/21, ante uma previsão de 4,8 milhões de t em fevereiro.
No financeiro, as cotações do petróleo avançavam levemente nesta tarde de sexta-feira. Além disso, o dólar registrava queda sobre o real, o que tende a desencorajar as exportações das commodities, mas dá suporte aos preços internacionais.
Fonte: Notícias Agrícolas