Bitcoin e Ethereum caem 5% refletindo evento técnico e crise com “banco cripto” nos EUA

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Bitcoin e Ethereum caem 5% refletindo evento técnico e crise com “banco cripto” nos EUA

03/03/2023

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As principais criptomoedas do mercado caminham para encerrar a segunda semana seguida no vermelho, após Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) caírem 5% em uma hora ainda na noite de ontem. Às 7h desta sexta-feira (3), as perdas se mantêm na casa dos 4,5%, a US$ 22.391 e US$ 1.568, respectivamente. Ativos menores também sofrem, levando o valor de mercado das criptos novamente para perto do patamar de US$ 1 trilhão.

 

O movimento vem após crescente preocupação com mais um player do setor cripto, dessa vez uma instituição bancária nos EUA. O Silvergate Bank, um banco amigável com as criptomoedas, atrasou a divulgação de resultados e o envio de relatório anual para a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (a SEC), com isso gerando o temor de perdas ainda mais fortes do que o esperado referentes ao fechamento de 2022.

 

O banco vem enfrentando desaceleração desde o colapso do mercado cripto no ano passado, mas a situação começou a se agravar após maior pressão regulatória em 2023. No dia 3 de janeiro, o Federal Reserve (banco central dos EUA), o Federal Deposit Insurance Corp. (FDIC, na sigla em inglês) e o Office of the Comptroller of the Currency (OCC) divulgaram um comunicado em conjunto no qual mostraram preocupação com os riscos que os criptoativos submetiam as organizações bancárias.

 

Nas últimas 24 horas, o acesso ao banco para empresas de criptomoedas nos EUA tornou-se uma preocupação maior. O Silvergate viu a maioria de sua base de clientes partir para o rival Signature, e suas ações despencaram 57% em Nova York.

 

“As instituições estão um pouco nervosas, já que o Silvergate parece estar tendo problemas”, disse Nick Ruck, da empresa especializada em Web3 ContentFi, em nota ao CoinDesk. Ruck também apontou para a liberação de parte do Bitcoin da exchange Mt. Gox, hackeada em 2014, o que poderia alimentar nova onda de volatilidade.

 

 

Fonte: InfoMoney

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