O Bitcoin (BTC) opera com leve recuo na manhã desta sexta-feira (8), mas ainda se mantém acima dos US$ 43 mil, patamar alcançado no início desta semana.
No entanto, o ativo digital formou um padrão que pode indicar queda no curtíssimo prazo, de acordo com o analista Fernando Pereira, da corretora cripto Bitget.
“Olhando mais especificamente para o gráfico de uma hora, vemos uma formação de triângulo em topo que foi rompida para baixo no BTC. Essa formação pode fazer o BTC recuar até US$ 42 mil novamente ainda nesta semana”.
Às 7h55, o BTC é negociado a US$ 43.221, com leve recuo de 0,1%.
Apesar da desvalorização, análise técnica e dados fundamentalistas mostram que a criptomoeda tem fôlego adicional até a virada do ano.
Fatores como avanço dos ETFs (fundo de índice) spot de BTC nos EUA e expectativa com corte de juros no país no próximo ano são apontados por analistas como catalisadores de alta.
Ethereum e altcoins
O Ethereum (ETH), na contramão do BTC, disparou 5,4% nas últimas 24 horas. Às 7h55 desta sexta, a cripto é negociada a US$ 2.358, o maior valor desde maio de 2022.
Assim como o BTC, o Ether também aproveitou o hype em torno de ETFs. Algumas gestoras tentam lançar o produto – que pode atrair investimento institucional para o setor – nos EUA.
No mês passado, a gigante BlackRock, que tem sob gestão quase US$ 9 trilhões em ativos, entrou oficialmente com pedido de ETF na Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, a SEC.
As demais altcoins operam mistas nesta manhã. Um dos destaques é a Solana (SOL), negociada a US$ 72,16 após alta de 14% no dia.
A Solana disparou 433% neste ano em meio a importantes parcerias e avanços. Em outubro, a gestora de ativos americana VanEck publicou em relatório que a SOL poderia subir 7.000% até 2030. O prognóstico foi baseado na ideia de que o ecossistema da cripto pode acomodar aplicações com mais de 100 milhões de usuários.
Fonte: InfoMoney