Bolsas da Ásia fecham em baixa, com perdas de novo lideradas por Hong Kong, após PIB chinês

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Bolsas da Ásia fecham em baixa, com perdas de novo lideradas por Hong Kong, após PIB chinês

17/01/2024

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As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta quarta-feira, após dados econômicos decepcionantes da China e em meio a preocupações renovadas com a esperada trajetória de queda dos juros nos EUA.

 

Liderando as perdas na região pelo segundo dia consecutivo, o Hang Seng sofreu um tombo de 3,71% – o maior desde outubro de 2022 – em Hong Kong, a 15.276,90 pontos. Na China continental, as quedas também foram expressivas: de 2,09% do Xangai Composto, a 2.833,62 pontos, e de 2,54% do menos abrangente Shenzhen Composto, a 1.698,70 pontos.

 

Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei caiu 0,40% em Tóquio, a 35.477,75 pontos, depois de chegar a atingir nova máxima intraday desde fevereiro de 1990, enquanto o sul-coreano Kospi caiu 2,47% em Seul, a 2.435,90 pontos, e o Taiex recuou 1,07% em Taiwan, a 17.161,79 pontos.

 

No quarto trimestre de 2023, o Produto Interno Bruto (PIB) da China teve expansão anual de 5,2%, em linha com a previsão de analistas consultados pela FactSet. O resultado, porém, ficou abaixo do consenso do The Wall Street Journal (+5,6%) e da Reuters (+5,3%).

 

Em todo o ano de 2023, o PIB chinês também cresceu 5,2%, confirmando o que o primeiro-ministro Li Qiang havia antecipado em discurso no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.

 

Também decepcionaram números do varejo chinês e do setor imobiliário do país, que enfrenta uma grave crise há anos.

 

A perspectiva dos juros básicos nos EUA também preocupa. Ontem, um diretor do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) previu que os juros americanos cairão menos este ano do que se imaginava. Em reação, as bolsas de Nova York encerram o pregão de terça-feira em baixa.

 

Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no vermelho hoje, mas a perda foi bem mais moderada. O S&P/ASX 200 caiu 0,29% em Sydney, a 7.393,10 pontos, em seu quarto pregão negativo seguido.

 

 

Fonte: Estadão Conteúdo
Extraído de InfoMoney

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