Bolsas da Ásia fecham mistas, com Tóquio penalizada por escândalo de segurança na Toyota

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Bolsas da Ásia fecham mistas, com Tóquio penalizada por escândalo de segurança na Toyota

21/12/2023

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Os índices acionários da Ásia fecharam sem direção única nesta quinta-feira, 21, à medida que os efeitos de um escândalo de segurança na Toyota ajudaram a impor uma queda de mais de 1% à Bolsa de Tóquio. Na contramão, os negócios chineses encontraram espaço para recuperação, após as perdas da véspera.

 

A subsidiária Daihatsu, da Toyota, anunciou a suspensão temporária de todos os seus veículos no Japão e no exterior, depois que uma investigação independente descobriu 174 irregularidades em 64 modelos, alguns deles vendidos pela própria controladora. Desde abril, o comitê apurava as suspeitas de que a empresa teria manipulado testes de colisão.

 

Em um comunicado separado, a Toyota informou que fará o recall de 1 milhão de veículos nos Estados Unidos, por problemas relacionados ao airbag.

 

Neste cenário, a ação da montadora caiu 4,03% em Tóquio, em benefício da rival Suzuki Motor (2,13%). Com isso, o índice Nikkei encerrou em baixa de 1,59%, aos 33.140,47 pontos.

 

O movimento segue a cautela que se instalou ontem em Wall Street, enquanto dirigentes do Federal Reserve (Fed) buscavam conter o ânimo dos mercados por cortes agressivos de juros no ano que vem. O presidente da distrital do BC americano na Filadélfia, Patrick Harker, comentou que não espera relaxamento monetário tão cedo.

 

Em Seul, o índice Kospi perdeu 0,55%, a 2.600,02 pontos, enquanto o Taiex, de Taiwan, cedeu 0,52%, a 17.543,74 pontos. Na Oceania, o S&P/ASX 200, de Sydney, caiu 0,45%, a 7.504,10 pontos.

 

Em Hong Kong, por outro lado, o índice Hang Seng ganhou 0,04%, a 16.621,13 pontos. Na China continental, a Bolsa de Xangai avançou 0,57%, a 2.918,71 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, ganhou 0,90%, a 1.801,50 pontos. Os ganhos recompõem parte da desvalorização recente, que respondia ao quadro econômico incerto do país asiático.

 

 

Fonte: Estadão Conteúdo
Extraído de InfoMoney

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