Bolsas da Europa operam em baixa, com perspectiva de juros altos e temor sobre China

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Bolsas da Europa operam em baixa, com perspectiva de juros altos e temor sobre China

25/09/2023

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As bolsas europeias operam em baixa na manhã desta segunda-feira, 25, em meio à perspectiva de juros altos por mais tempo e preocupações renovadas com o combalido setor imobiliário da China.

 

Por volta das 6h40 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 mostrava perda de 0,60%, a 450,53 pontos.

 

Investidores na Europa seguem relutantes em tomar risco desde que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) deixou seus juros inalterados, na última quarta-feira, 20, mas também previu que as taxas americanas permanecerão em níveis elevados por mais tempo.

 

Vários outros grandes BCs também anunciaram decisões de política monetária na última semana. O Banco da Inglaterra (BoE) surpreendeu ao manter seu juro básico, mas alertou sobre a necessidade de continuar com a restrição monetária por um período "suficientemente longo".

 

Também voltou ao radar a frágil recuperação da China, após novos indícios de problemas no setor imobiliário da segunda maior economia do mundo. A incorporadora China Evergrande (OTC:EGRNY) anunciou que está impossibilitada de emitir novos títulos devido a uma investigação sobre uma de suas afiliadas, em um desdobramento que compromete seus planos de reestruturar o equivalente a mais de US$ 300 bilhões em dívidas. Em Hong Kong, a ação da Evergrande sofreu tombo de quase 22% hoje.

 

Bastante sujeita à demanda chinesa, a ação da gigante de produtos de luxo LVMH caía 1,8% no mercado francês, no horário acima.

 

Da agenda europeia do dia, destaque para o índice Ifo de sentimento das empresas alemãs, que diminuiu pelo quinto mês consecutivo em setembro, para 85,7 pontos, mas ficou acima das expectativas.

 

Às 6h56 (de Brasília), a Bolsa de Londres recuava 0,54%, a de Paris caía 0,61% e a de Frankfurt cedia 0,67%. Já as de Milão, Madri e Lisboa tinham perdas de 0,64%, 0,72% e 0,19%, respectivamente.

 

 

Fonte: Estadão Conteúdo
Extraído de Investing.com

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